Pelas liberdades democráticas e pelo direto de expressão
Parlamentar é arte de falar. Por ser uma arte deve ter entre os pares que parlamentam a réplica e a tréplica, pelo bom entendimento democrático. Pode ser que haja no meio alguém com o discurso afiado e que pretenda mostrar erudição no meio que o cerca, então inicia a dialética repetitiva de argumentos elaborados anteriormente com um discurso preparado. Partidário único de suas convicções, palrador convicto, extrapola a demanda de parlamentar e imbui suas idéias como expressões absolutas da verdade.
Contorno uma urdidura de um tecido, num emaranhado de linhas, indo e voltando ao mesmo assunto, num vai e vem constante, fazendo de suas expressões algo próprio aprendido nas fileiras políticas, repetindo constantemente que o elaborado faz parte das expressivas condições da democracia, seu escudo de defesa, dizendo constantemente serem refratárias as arbitrariedades e a favor das liberdades, com disposição de imporem-se ferrenhamente as ditaduras reinantes.
Seus interesses estão acima das convicções contrárias às suas, impondo-se de tal modo a fomentar condições acochavas para fortalecer suas argumentações engenhosas, e diante de seus pares, que lhe dão todo o respaldo para continuar seu discurso e dele fabricar suas demandas para persuadir a assembléia que o assiste sem entender suas expressões imediatas.
Acontece que no rol de ouvinte, virtude que nosso palrador não possui, há sempre alguém que não concorda com as suas imposições, e pede pelo direito democrático, o mesmo usado por quem parlamenta, e usa deste direito para em tom firme expor o que é visível para quem vive comunitariamente e não distante dos problemas imediatos da população.
Os seus assessores, satélites tentam blindá-lo de quaisquer faíscas que possam advir de forças externas, ficam tentando contornar a audiência, e expressão seus dissabores dizendo que o interlocutor, que não concorda com o palrador parlamentar, estar “nervoso” para desmerecê-lo. Ora caríssimos do séquito, quem diz o que quer, sem dúvida alguma, recebe de antemão o que não deseja ouvir, em nome das democracias plenas!
Não gostando das expressões a que foram questionados, tentam a todo o custo interromper o interlocutor que esboça argumentos fortes, e exige o mínimo de tempo, pois o parlamentar abusou e conseguiu por um longo espaço de tempo não dizer nada! O séquito tenta a todo tempo a interrupção, em nome da liberdade de expressão, mas o interlocutor também usa o modelo do parlamentar exigindo o mínimo de tempo para se expressar a sua maneira.
O “parlare” latino, expressa as convicções de quem realmente “parla” embasado na arte de uma virtude “prima” das convicções humanas! Possuem a legitimidade que cada um lhe reserva, até certo ponto, pelo contrato social. (Rousseau)Àquele que possui por algum modo a condição de dirigir uma assembléia deve antes de tudo respeitar o direito absoluto da mesma e conservar, é um direito inalienável dos povos, que não podem ser fantoches das representações governantes, e, um dever do Estado escutar as partes envolvidas da sociedade organizada por algum interesse geral, afinal assim se movimenta os homens, pelos desejos. (Lacan)
Ouvir é uma arte que deve ser aprendida pelos parlamentos, que sem dúvida impõe suas convicções pessoais ante as gerais, mas devem ter em conta, e isto devem ter como paradigma, que devem respeitar a “questão de ordem”, ou serem substituídos em nome da eficiência e adequação de princípios ao bem geral, evitando os erros anteriores e elaborando um "plano diretor" de sustentabildade dos espaços de interesses comuns.
Considerações deste NHÉM, NHÉM, NHÉM
Depois de nada conclusivo e tudo considerado, abordando as influências de todos, quanto possam dar pareceres, resta-nos unicamente indignar-se em saber que as demandas já estão dentro das conformidades das empreiteiras ávidas pelo seu quinhão imobiliário e as importâncias não são tão relevantes quanto se parecem. O discurso é belo, mas cansativo e repetitivo, como a ensinar crianças no jardim da infância onde o conhecimento é relegado a um grupo de burocratas que debatem um plano amplo para a cidade, mas sem se importarem com àqueles que realmente sofrem as conseqüências dos paliativos dos gabinetes: a população, que não possuem direitos de interferência nas decisões urbanas, mas deveres em adaptar-se aos códigos de conduta do poder.
Fala-se muito em um NHÉM, NHÉM, NHÉM repetitivo e constante em “tratamento igualitário”, debatem tardiamente o que já está demarcado como interesse das oligarquias que repetem os mesmos discursos antigos que no palanque pronunciaram no mesmo tom aos nossos pais, das demandas de cartas marcadas, nada de mudanças revolucionárias e sim manter as mesmas condições de controle do Estado, que apresentam outras nuances , reservando o direito de decidir à força.
O sistema viário da cidade de São Paulo, em suas ruas secundárias, apresentam as mesmas condições onde passavam charretes, aranhas e carroças do século anterior, e, no hodierno possuem as dimensões para comportar uma grande frota de automóveis e outros coletivos.As repetições constante forma o discurso também repetitivo que a culpa deve ser sempre a do outro(O inferno são os outros -Sartre).
Enfim, a farsa e o riso farto apresentam a dialética dos interesses governantes, requerendo uma reflexão:
Como alterar esse estado de coisas e o discurso partidário em realizações efetivas para melhoria de qualidade de vida daquele que circula e vive da cidade, conformado como cidadão?
Depois de nada conclusivo e tudo considerado, abordando as influências de todos, quanto possam dar pareceres, resta-nos unicamente indignar-se em saber que as demandas já estão dentro das conformidades das empreiteiras ávidas pelo seu quinhão imobiliário e as importâncias não são tão relevantes quanto se parecem. O discurso é belo, mas cansativo e repetitivo, como a ensinar crianças no jardim da infância onde o conhecimento é relegado a um grupo de burocratas que debatem um plano amplo para a cidade, mas sem se importarem com àqueles que realmente sofrem as conseqüências dos paliativos dos gabinetes: a população, que não possuem direitos de interferência nas decisões urbanas, mas deveres em adaptar-se aos códigos de conduta do poder.
Fala-se muito em um NHÉM, NHÉM, NHÉM repetitivo e constante em “tratamento igualitário”, debatem tardiamente o que já está demarcado como interesse das oligarquias que repetem os mesmos discursos antigos que no palanque pronunciaram no mesmo tom aos nossos pais, das demandas de cartas marcadas, nada de mudanças revolucionárias e sim manter as mesmas condições de controle do Estado, que apresentam outras nuances , reservando o direito de decidir à força.
O sistema viário da cidade de São Paulo, em suas ruas secundárias, apresentam as mesmas condições onde passavam charretes, aranhas e carroças do século anterior, e, no hodierno possuem as dimensões para comportar uma grande frota de automóveis e outros coletivos.As repetições constante forma o discurso também repetitivo que a culpa deve ser sempre a do outro(O inferno são os outros -Sartre).
Enfim, a farsa e o riso farto apresentam a dialética dos interesses governantes, requerendo uma reflexão:
Como alterar esse estado de coisas e o discurso partidário em realizações efetivas para melhoria de qualidade de vida daquele que circula e vive da cidade, conformado como cidadão?
Sem comentários:
Enviar um comentário