Não podemos deixar nossa juventude à mercê da incapacidade humana de gerenciar as insuficiências. Temos a obrigação de fornecer os subsídios necessários para dar-lhes o mínimo de dignidade. Um dia será cobrado da sociedade, passada pelo descaso pelo tratamento à infância começando pela instituição familiar que não cobrou a parcela necessária de educação , depois o Estado que não criou meios de aquisição da cultura e a igreja de todas as crenças que assistiu de longe com indiferença. Todas serão inquiridas e com único veredicto: culpados.
Mas ainda há tempo de resgatar a dignidade humana, não deixando que a juventude se prostitua. Mesmo com o mau exemplo de alguns, ainda existem homens de boa vontade. O Brasil precisa produzir suas necessidades e devendo criar mecanismos para gerar trabalho e renda; o primeiro para que o homem sinta satisfação de contribuir pela felicidade de toda nação e o segundo por gerar recursos para mantê-lo conjuntamente com todos do seio familiar, tornando-o útil à sociedade. Somos uma nação de muitos recursos naturais, rica até pela cobiça e indiferença de nossa sorte pelo resto do mundo, mas ainda não saímos das amarras antigas de um dia ter sido colônia estrangeira e amargar do passado uma escravidão eterna de um povo que clama por um mínimo da parcela desta riqueza. Amarguramos uma miséria eterna marginalizada por falta de perspectivas futuras, habitando em casebres dignos de um surrealismo contemporâneo. Acabar com o cancro de estelionatários ávidos por espúrias riquezas, drogados pelo dinheiro sujo que adquirem corrompendo toda sociedade com ilicitudes. Urgem providências imediatas do Estado e do judiciário, dignos do dever de possuírem mãos limpas. Nossa grandeza depende exclusivamente dessa mistura de raças que a torna miscigenadamente bonita, mas feia em atos. Parlamentar são os nossos feitos que não se concretizam pelo desvio indiscriminado de divisas que correm entre os dedos de quem vive da miséria alheia e pouco importa que seja atingido pela fome substancial do pão nosso de cada dia. Cobrar respeito é o mínimo que possamos fazer mesmo que sejam poucas vozes clamando no deserto um dia acontecerá a transformação necessária que devemos alicerçar imediatamente para um dia chegarmos à “Terra Prometida”, o paraíso dos encantos, onde corre a água pura da vida e da justiça. Tudo isso merecemos e nos indignamos que muitos querem o benefício, mas poucos o sacrifício. A doçura para usufruir os frutos desta terra passa pela obrigação moral de mudanças sociais profundas na mentalidade de seus filhos, mas ninguém pode dar aquilo que nunca recebeu. Educar não é lema, é necessidade em toda a nação para sua própria grandeza futura, reparando os descasos do passado e do presente e pelas nossas faltas, façamos contritos o “Minha Culpa”.
“O descontentamento é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação”. (Oscar Wilde)
Este descontentamento ecoa por todos os cantos de um país rico agraciado com tudo quanto possa gerar valores econômicos, mas que, no entanto perpetua os “Guetos de Miséria”. Não queremos pão e circo, mas dignidade para chamarem-nos de povo e nação (sem chauvinismo). Esta massa disforme de diversidades múltiplas que deve requerer sua carência.
O Brasil tem mais uma grande oportunidade para mudar esta realidade, pois no universo de 127 milhões de eleitores obrigados a votar nesta pseudo-democracia, 64 milhões não concluíram o ensino fundamental, o que demonstra nossa falta de gerenciamento próprio e que estamos a mercê das ávidas potências mundiais interessadas nos recursos “esgotáveis do solo” exportados “in natura” sem nenhum valor agregado. Mãos a obra pelo sistema integrado da sociedade como um todo pela estrutura educacional para mudar uma realidade que somente interessa ao sistema de controle do poder!
“Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você”. Jean Paul Sartre
Estava esquecendo: o bebê acima, muito bonitinho, fez tremer as sociedades mundiais de 1939 a 1945!!!
Quem fez o quê para o que ele fez???
Qual a resposta, ou melhor...... existe resposta???
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