O NOME BRASIL: O IMPÉRIO DO MAR
TALASSOCRACIA
Um pequeno porto situado na Península da Lacônia, no extremo sul da Grécia, no Golfo de Argos, recebeu o nome de brasiae[1].
No meio da Lacônia, a oeste do que foi Brasiae, situa-se Esparta que etimologicamente eram “homens semeados” dos dentes de Cadmo. Os habitantes de Brasiae narram que Sêmele, filha de Cadmo, fundador da cidade de Tebas, teve seu filho Diôniso, vindo ao mundo graças ao fulgor de um divino relâmpago vindo das nuvens provindo de Zeus. Ambos foram desterrados, na costa de Brasiae por ter tido a mãe se vangloriado dos amores com um deus.
Pausânias, general espartano da Batalha das Termópilas que narra o nome do lugar, que anteriormente era denominado Oreiatae foi mudado para Brasiae, onde brasis (brasiz) expressa em grego à ação pela qual as ondas arrojam-se na praia os objetos que flutuam no mar.
Outra teoria exposta pelo professor norte americano Cyrus Gordon[2] afirma que o nome Brasil possui origem na palavra semítica BRZL, que significa ferro. Cita ainda que o idioma desse povo no antigo testamento nunca há referencia ao idioma hebreu ou israelita, mas “língua de Canaã” seguindo ainda a linha dos canaanitas, um povo com habilidades marítimas e cujo povo era denominado fenício, pelo nome de Phoenix, irmão de Cadmo, segue na hipótese que o vocabulário BRZL era usado pelos citados navegadores para designar o ferro.
No jornal o globo de 12 de setembro de 1969 na página nº 3, há referência do fato com o seguinte titulo: “Arqueólogo Afirma: Brasil É Nome Dado Pelos Fenícios”
Os especialistas brasileiros não deram a importância merecida e o professor Pedro Calmon, então presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, contestou o professor Gordon, dizendo que o nome Brasil era de origem germânica, e as inscrições do Rio de Janeiro e até em Minas Gerais atribuídas aos navegantes fenícios era “pura brincadeira”, levada a sério pelo diretor de Museu Nacional do Império, fundado em 1876, depositário de objetos arqueológicos, no Rio de Janeiro, professor Ladislau de Souza Mello Netto[3].
Assim as Itacoatiaras, nome de origem tupi, ita = pedra + kwatia= riscada, são inscrições rupestres feitas em pedra, mesmo tendo interesse de alguns abnegados continuam incógnitas.
[1] Mattievich, Enrico: Viagem Ao Inferno Mitológico. Editora Objetiva, 1992.
[2] Gordon, Cyrus H.: Before the Bible, The Common back- Ground of Greek and Hebrew Civilization; p. 131; Books of Libraries Press, Plainview, New York, 1973.
[3] Resposta do professor Pedro Calmon no Globo de 15 de setembro de 1969, página 12 no titulo “Calmon Contesta Origem Fenícia do Nome Brasil”
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