quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Somos loucos por nossa história!

 As "chancelas documentais" por registros fotográficos

Perguntam-me por que não escrevo um livro sobre a história local. A resposta não é simples, mas expomos que é porque muitas pessoas já o fizeram, até antes de nascermos, numa reprodução constante, tipo “VELHAS HISTÓRIAS, CONTADAS DE NOVO”. Seria necessário criar uma produção histórica sem o velho mote repetitivo dos "nascidos da gema", do ovo inicial da história, aliás pretensão que não alcançaremos!
Outra coisa é que quem se interessa em saber sobre o assunto, e isso já elimina uma percentagem considerável de adeptos, tem que disponibilizar de um capital, e adquirir o livro. Por esse motivo há uns 15 anos disponibilizamos um blog para quem quiser acessar a história local sem pagar...mas tem que pagar a internet, né!!!

Outro fato é que não seria nunca um “livro best-seller”, um campeão de vendas, iria ter uma edição e não daria grandes lucros a um possível editor que se interessaria em correr riscos e ademais, enfeitaria alguma estante de biblioteca, ou alguma residência, apenas isso.
Escuto desde criança a mesma história do Brasil, e perguntava-me se havia outra história escondida atrás daquela toda florida que eu escutava. Eu queria entender como homens que se destacavam nos livros, sendo importantes, aparecendo sempre na macro-história, a de grandes acontecimentos, como semideuses. Isso não é exclusividade apenas nossa de enaltecer um herói, é da história mundial!
Deveria haver uma trajetória, uma história anterior ao grande acontecimento gravado na historiografia, que começaria dentro de uma casa, sairia às ruas de uma vila pequena, expandiria para um município, depois ganharia projeção num estado, depois um país e por fim teria notoriedade mundial. Sem aquele começo não haveria o objetivo transformador que impacta um grande momento de um povo.
Nada é estático nesta vida, e aos poucos cresci, e buscava o conhecimento, pois educação ganhei em casa. Minha mãe sempre que me “aprumava” para ir à escola dizia:
“ Vai estudar, pra ser gente”, pois com aquela idade, para ela, eu ainda não era!!!
Achava que para isso eu tinha que ter livros, e meus pais fizeram o esforço para adquirir uma “Barsa” de segunda mão. Essa coleção era a minha “internet” daquela época. Tenho-a até hoje como um troféu, que meus pais pagaram em “prestações” para uma família que iria mudar-se.
Admirava em ver toda aquela trama histórica contada pelos vencedores, e até me perguntava o que tinham feito com os vencidos, se tinham sidos incorporados aos vencedores ou trucidado todos ou somente as lideranças. Interessante observar que as guerras, apesar os sofrimentos que causam, são momentos de grandes transformações, tanto pessoais quanto de impactos no meio em que se vive, dando origem a novas tecnologias de uso humano. Dizendo isso não quero dizer que sou favorável a conflito algum, apenas faz parte de análise histórica.
Depois me perguntava quem tinha feito a comida de toda aquela gente, quem tinha lavado as roupas, quem tinha selado os cavalos, ou feito as armas das batalhas. Por essas dúvidas sempre faço buscas, mas nunca as encontrei.
Perguntei-me em pensamentos longínquos quem iria escrever sobre o pequeno espaço que resido e o que foi toda a trajetória das pessoas pioneiras ao longo do tempo nesse bairro.
Por essa indagações comecei eu mesmo em passos lentos, sem me engrandecer disso pois “LOUVAR A SI PRÓPRIO, DEMONSTRA SOBERBA” fui cavando uma arqueologia histórica que nos cercava, escondida em “caixas de sapato” onde existiam precioso material histórico: FOTOGRAFIAS.
Foi nesse momento que me interessei em procurar relatos, o que nas academias de hoje chamam de “micro-história” e parece que isso é o que mais fazem na atualidade nas academias, denominando esse estudo de “oralidade”.
Encontrar os agentes da história local é um árduo trabalho, poucas pessoas querem expor sua situação, o seu íntimo, e temos que respeitar isso, afinal essa identidade e pertencimento faz parte de uma resistência desconhecida por muitos. Essas pesquisas nos levaram a sermos imparciais nas análises investigativas, e não os donos da história.
Muita gente ajudou-nos, a quem devemos gratidão imensa, embora também houvesse alguma resistência, pois éramos estranhos a procura de coisas pessoais dos moradores. Uma passagem ficou gravada em uma residência que ao procurar saber algo, fomos recepcionados por um senhor, rodeado por uma matilha de cães bravios, que nos perguntou:
“Por que vocês fazem isso”? Respondemos: “Porque somos loucos”!!!
Assim nasceu um projeto que demos o título de “A FOTOGRAFIA COMO CONCEPÇÃO HISTÓRICA” e descrevemos parte disso relatando e mostrando as provas desse momento glorioso de cada um de nós, sujeitos da história!

Adeus casas térreas no "pogreço" da cidade de São Paulo

Qual o plano diretor para o futuro da cidade?

Não se espantem com os termos citados, mas São Paulo está em “conurbação” com seus vizinhos, outras cidades próximas dos limites de municípios, aproximação de cidades, em que não se sabe onde termina uma e começa a outra.
Além disso está se transformando paulatinamente em locais de alto padrão, deixando nas grandes avenidas um disfarce de manter as antigas construções, num “retrofit” urbano (é o que estão fazendo atualmente na Avenida Santo Amaro, na Vila Nova Conceição e Itaim Bibi) para esconder o que se está fazendo no entorno, arrasam com tudo das antigas vilas paulistanas na expulsão compulsória de quem construiu um bairro pioneiro, numa verdadeira destruição de quarteirões, com máquinas de grandes empreiteiras, num processo de transformação urbana, que recebe o nome pomposo de “gentrificação”, inchando a cidade de São Paulo de prédios de vários andares para residências “estilo pombal”!
O progresso é um processo de transformação constante de participação do cidadão, daquele que vive na cidade. Em São Paulo não há nenhuma participação nessas intervenções, e se há são clãs de doutores.
O órgão municipal aceita nas mesa das negociatas as imposições, mudando constantemente, por barganha, o plano diretor, sem um estudo das demandas, por exemplo, das ruas, que recebem o nome de avenidas, mas são estreitas tanto quanto nossos avos e pais passavam com carroças!
Quando é necessário alargar as referidas ruas com mais espaço para o caso, fazem lajes sobre os rios escoadores das águas que por perderem espaço, não comportando as torrenciais chuvas, inundam a cidade!!!
Simples assim, a natureza é sábia...o homem, por sua vez, nadando contra a maré, paga o preço deste aloprado "pogreço" urbano!!!
(p.s.: Nem sei como não fizeram ainda avenidas sobre os rios estrangulados, Pinheiros, Tamanduateí e Tietê...quem sabe um dia, e pelo andar da carruagem essa proposta deve estar em vias de acontecer brevemente...quem viver verá!)
ABAIXO TERMOS USADOS POR ENTENDIDOS EM URBANIZAÇÃO
1 Conurbação: extensa área urbana formada por cidades e vilarejos que foram surgindo e se desenvolvendo um ao lado do outro, formando um conjunto.
2 Gentrificação: é um processo de transformação urbana que “expulsa” moradores de bairros periféricos e transforma essas regiões em áreas nobres. A especulação imobiliária, aumento do turismo e obras governamentais são responsáveis pelo fenômeno.
3 Retrofit: é um termo utilizado principalmente em engenharia para designar o processo de modernização considerado ultrapassado ou fora de norma. Na engenharia civil, pode-se manter o externo da edificação, alterando-se toda a parte interna.

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Os Vicentinos do Jardim São Luiz/SP: Comemoração em 27 de Setembro

Dia Nacional dos Vicentinos: 27 de setembro

Lei nº 11536 de 30/10/2007 / PL - Poder Legislativo Federal (D.O.U. 31/10/2007)

No Brasil, a Sociedade São Vicente de Paulo foi fundada em 1872.

Os Vicentinos são voluntários e membros do movimento católico denominado Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP), também denominada  Conferência Vicentina.

Uma Conferência inicia visita a famílias para saber das necessidades indicadas pela própria comunidade cadastrando-as para assistência básica.


Vicentinos do Bairro Jardim São Luiz: Rua Frederico Marcicano, 180

Conferência de Nossa Senhora da Penha

Em 29 de janeiro de 1928, o vigário, reverendíssimo senhor padre José Bibiano de Abreu, fundou no bairro “Ibirapoéra” a Conferência de Nossa Senhora da Penha, filiada a Conferência São Vicente de Paulo. (Álbum de Santo Amaro, p.88)

Em 6 de outubro de 1929, fundou-se o Conselho Particular da Conferência de São Vicente de Paulo (Álbum de Santo Amaro, p.90)

Assentamento da Ata de Fundação da Conferência de São Luiz Gonzaga: 18 de maio de 1958

 

A Sociedade Vicentina foi criada por Frédéric Antoine Ozanam, em Paris, França, em 23 de abril de 1833, sendo patrono São Vicente de Paulo, sacerdote católico, que viveu entre 1581 e 1660, dedicado a realizar obras de caridade aos necessitados, conhecido como Pai da Caridade.

Frédéric Ozanam, por sua dedicação à caridade, foi beatificado em Paris, no dia 22 de agosto de 1997, pelo Papa João Paulo II, hoje São João Paulo II.

 

 

 

Biografia do Beato Frederico Ozanam (1813 – 1853):
https://www.ssvpglobal.org/wp-content/uploads/2020/03/18.-Biografia-do-Beato-Frederico-Ozanam.pdf

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

AS URNAS ELETRÔNICAS E MINHA MÃE CURTINDO, COMENTANDO E COMPARTILHANDO

 As eleições sem urnas eletrônicas

Isso me lembra a época de eleição das antigas, quando não tinha essas maquininhas tipo caça níquel e eram cédulas para você colocar o nome do candidato “menos ruim” daquele tempo.

Minha mãe cumprindo religiosamente o “ato cívico obrigatório democrático” ia sempre votar, nunca faltou à seção do colégio da região.

Ela tinha suas preferências, que não coincidiam com as minhas e dizia por que eu não votava no candidato dela dizendo: “O que ele fez pra você para você nunca votar nele”?

Eu ria e ela se zangava, mas meu pai falava para não arrumar encrenca por causa disso, pois nenhum político se importaria com o eleitor e nem viria apartar a briga minha com a mãe.

Meu pai era sábio, calmo toda vida, tirar o velho do sério era impossível, quando ele não gostava de algo, saia de fininho pedindo licença, mas minha mãe era uma “pilha ligada direto no 220 volts” e para ela o candidato certo era o que ela tinha votado e pronto.


Uma vez, em uma dessas eleições com cédulas, passou na televisão o que não poderia ser feito de jeito nenhum, e eis que apareceu a cédula com a letra de minha mãe escrito:

 Deus te ajude!

Minha mãe tinha uma caligrafia bem-feita, toda desenhada era inconfundível, ela vendo a imagem televisiva comentava:

“Fui eu, fui eu...!!!”

Meu pai passivamente e pacificamente só balançava a cabeça dando um sorriso maroto.

Então a repórter disse: “Votos com alguma coisa escrita serão todos anulados”!

Minha mãe não se conformava de anularem o voto dela só porque tinha escrito “Deus te ajude”!

Se Deus ajudou o candidato dela não sei dizer, mas em eleições lembro-me sempre dessa passagem e ela no infinito deve lembrar-se também.


Hoje recordando fico imaginando que as urnas eletrônicas tinham que ter, curtir, comentar e compartilhar, seria o máximo para minha mãe...

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

A Independência do Brasil graças a Napoleão Bonaparte no vem e vai de Dom João

....quando penso no início do século 19, o século das grandes transformações e revoluções, não sei o motivo porque enxergo Napoleão Bonaparte e a “GRANDE FUGA” preparada de 1807/1808 de Portugal pelos ingleses, com um contingente de 15 mil pessoas fugindo da Metrópole indo para um Colônia, única onde uma soberana, rainha Maria I, que de louca não tinha nada, e sim piedosa, onde sua loucura hoje pode-se rotular de “depressão” (eis um mote bom para psiquiatras e historiadores pesquisarem!!!) e seu filho regente europeu aventurou-se conhecer, por força da necessidade, com toda a família e seu séquito mantenedor de seu reino, apoiado pela Inglaterra “protetora” de Portugal, com seus grande$ interesses.

Tornou-se o Brasil parte da Europa com o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, onde o rei de Portugal coroado no Brasil, com a morte da mãe, logo se viu forçado a voltar a Metrópole em 1821, com o risco de perdê-la, deixou seu filho português a “tomar conta das terras”, influenciando-o a assumir o Brasil, como seu império. A estrutura estatal ficou instalada no Rio, com mais de 2/3 dos que vieram na fuga fugindo de Napoleão, com a derrota deste em Waterloo em 1815 pelas forças aliadas da Inglaterra, que morreu em 1821. (foi só coincidência da data de 1821 ser a volta de Dom João 6º e a morte do "corso" francês)
Esse retorno do rei para Portugal foi o verdadeiro “Dia do Fico”, e como Dom João chegando na Barra do Tejo no dia 3 de julho em Lisboa, (partiu do Brasil em 26 de abril, viagenzinha demorada!!! ) teve que jurar uma constituição portuguesa com a Revolução Liberal, (vide quadro do que supôs ser a Sessão das cortes de Lisboa, em quadro de Oscar Pereira da Silva) pressentiu que seu reino estava em risco, e orientou o filho a assumir uma coroa...começou deste modo a independência do Brasil, claro apoiada pela Inglaterra.
O conselho do pai foi seguido à risca pelo filho:
“Pedro, o Brasil brevemente se separará de Portugal: se assim for, põe a coroa sobre tua cabeça, antes que algum aventureiro lance mão dela."!
Viva a Independência imperativa do Brasil!!!

terça-feira, 6 de setembro de 2022

O Museu Paulista e o Mito Fundador: Não destruir o que existe, mas construir o que falta!


1895 A 1890: 5 ANOS DE CONSTRUÇÃO
2013 a 2022: 9 ANOS DE REFORMAS
No local onde foi proclamada a Independência do Brasil foi edificado o Monumento do Ipiranga construído pelo governo provincial, e governo imperial para registro da Independência do Brasil, no bairro paulistano do Ipiranga.
As primeiras tentativas de criação de um monumento comemorativo datam de 1824. O edifício iniciou-se em 1885, sem atribuição de uso definida para a edificação. Haviam várias propostas voltadas para a áreas educacional. Vindo a Proclamação da República, decidiu-se em 1893 por transformá-lo em museu, na visão da Era dos Museus, tão em voga na Europa, que se tornaria o Museu Paulista, popularmente mais conhecido por Museu do Ipiranga.
A construção ficou a cargo do arquiteto e engenheiro italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi, contratado em 1884 para realizar o projeto de um monumento-edifício no local onde aconteceu o evento histórico da Independência do Brasil, em 1822.
O edifício começou a ser construído em 1885 e contando com 123 metros de comprimento e 16 metros de profundidade.
As obras encerraram-se em 15 de novembro de 1890, no primeiro aniversário da República. Cinco anos mais tarde, foi criado o Museu de Ciências Naturais, que se transformou no Museu Paulista.
O acervo foi formado a partir de duas grandes coleções de objetos: a coleção do coronel Sertório, que já representava o “Museu Sertório”; e a coleção do Museu Provincial de São Paulo, reunidas pouco antes de 1890, a partir de peças do Museu Sertório, comprado pelo Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, que doou a coleção para o Governo de São Paulo, com o intuito de se constituir-se um museu com caráter de instituição científica.
O Museu Paulista, teve no início como seu diretor, o botânico sueco Alberto Loefgren, que já havia sido contratado por Joaquim Sertório, para catalogar e organizar o acervo.
Deste modo o “Museu Sertório”, que era uma coleção particular do Coronel Joaquim Sertório, constituiu o primeiro acervo do Museu Paulista.
Em 1891, no dia sete de abril, foi idealizado o Museu do Estado, que respondia à Comissão Geográfica e Geológica, sob a gestão interina do botânico Alberto Loefgren. Logo depois, o diretor da Comissão Geográfica e Geológica, Orville A. Derby, solicitou a criação de uma ala zoológica da Comissão, onde Hermann von Ihering foi designado responsável pela área, a partir de maio de 1893.
O Governo instituíu a lei nº. 192 de 26 de agosto de 1893, que determinava que o museu deveria ser situado no Monumento do Ipiranga, e a lei nº. 200 de 29 de agosto de 1893, que renomeou o espaço como Museu Paulista e o transformou em uma organização independente e subordinada à Secretaria do Interior.
Em 7 de setembro de 1895, em cerimônia solene, o Museu Paulista foi inaugurado com as coleções Sertório e Pessanha.
O Museu Paulista foi, em seu primeiro momento um espaço destinado à história natural e local da história da pátria brasileira. Dessa forma, dentre o vasto acervo de espécimes naturais, também foi formada uma coleção de objetos históricos.
Nos últimos dez anos, diversas teses e textos foram escritos sobre o Museu Paulista, tendo, em sua maioria, como centro a gestão de de Hermann von Ihering e sua priorização em relação à História Natural.
Hermann Friedrich Albrecht von Ihering (1850-1930-Alemanha)
Professor famoso no Instituto Zoológico de Göttingen, conhecido nos círculos científicos chegou ao Brasil em 1880, aos 30 anos de idade, após casar-se com Anna Maria Clarz Belzer Wolf (1846 - 1906), no dia 26 de abril 1880.
Dentre os diversos motivos pessoais e profissionais que influenciaram a vinda de Hermann para o Brasil, estavam o ambiente competitivo do campo zoológico na Alemanha e a ausência de locais de trabalho. Chegou ao Rio Grande do Sul, para se dedicar às pesquisas patrocinadas pelo governo imperial, em 1880, até a data de encarregar-se do Museu Paulista, na cidade de São Paulo.
O museu foi inaugurado oficialmente em 7 de setembro de 1895 com o nome Museu de História Natural.
Em 1909, o paisagista belga Arsênio Puttemans executou os jardins ao redor do edifício, substituído, provavelmente na década de 1920, pelo paisagismo do alemão Reynaldo Dierberger, desenho que se mantém, em sua maior parte, até os dias atuais.
Affonso d'Escragnolle Taunay dirigiu o Museu Paulista de 1917 a 1945, quando boa parte do acervo primitivo foi transferida para o Departamento de Zoologia da Secretaria de Agricultura, para formar o Museu de Zoologia da USP, também no bairro do Ipiranga. Com sua administração o museu incorporou um perfil de museu no campo da história nacional.
Atualmente o Museu Paulista está vinculado à Universidade de São Paulo desde 1963.
Uma reforma de quase uma década: 2013 a 2022
Em 3 de agosto de 2013 houve o fechamento das portas do Edifício do Museu, para visitação pública, para reforma e ampliação do espaço.
Valores com adendos acrescidos nos valores de restauro foram, conforme fontes anunciadas, um montante de $ 235 milhões de reais.
Jardins:
Em 1909, o paisagista belga Arsênio Puttemans executou os jardins ao redor do edifício. Este desenho de jardim foi substituído, provavelmente na década de 1920, pelo paisagismo do alemão Reynaldo Dierberger, desenho que se mantém, em sua maior parte, reformado nos dias atuais, mantendo-se suas dimensões de então.
Os gastos atuais com o jardim, financiados por aportes do governo estadual, foram de $ 19 milhões de reais.
O museu será reaberto para grupo seleto em 7 de setembro de 2022 em comemoração ao Bicentenário da Independência político-administrativa do Brasil!
A "instituição" poderá ser visitada pelo público em geral, em 8 de setembro...em diante!
CAMPBELL, Joseph. O Poder do Mito, Editora Palas Athena, São Paulo, 1990.
Cronologia detalhada do restauro do Museu do Ipiranga https://museudoipiranga2022.org.br/cronologia-detalhada/
Fotos em vários momentos: acervo em pesquisa e pessoal!





























“Orçamento Secreto Pras Outras Coisas Secretas”, das Eleições ao Futebol!

Vi na TV que tem um tal de orçamento secreto!
O que é isso?
Bem, parece que é uma emenda.
Putz, complicou!
É uma grana política que não se sabe quanto é!
É só pra político?
É, chamam de repasse!
Tipo futebol?
Não entendo de futebol!
No futebol um passa pro outro a “bola”!
É mais ou menos isso, passando a “bola”.
Política faz parte de nossa vida!
Eu não entendo de política!
A política é para o “bem” do povo!!!
Esse negócio de emenda funciona “bem”?
Pegam a grana e dão para as bases.
Eu posso ser uma base?
Não a base é pra outros políticos.
Oxê, então um político passa pra outro político?
Correto, isso mesmo!
E depois, o que acontece?
Vão repassando, até acabar a grana!
Como acaba toda essa grana secreta?
Falam que é pra educação, saúde e outras coisas.
Entendi, então vai pra "outras coisas secretas"!
Você entendeu “bem” mesmo!!!
Claro, entendi “bem” esse tal de orçamento secreto.
É mais fácil que entender de futebol, né.
Entendi bem...a grana vai sempre pras “outras coisas”!!!
Você entendeu realmente o orçamento para o “bem” do povo...
Verdade, o voto também é secreto, como esse orçamento!
Esse ano tem eleição para escolher “bem” os políticos!
Hoje tem futebol...faz parte de nossa vida!!!
Parece que futebol não tem muito segredo...
Muito “bem”, vamos lá, está “bem” na hora...
Logo o povo fica sabendo tudo sobre esse jogo de bola!!!
Tchau!!!