MUITO NHÉM-NHÉM-NHÉM
Fazer história não é para quem fica sentado com a “bunda na cadeira” e se diz representante da associação tal e tal ganhando lauréis imerecidos, apoiado pelos políticos x, y, z que adoram as luzes da ribalta!!!
Batemos constantemente na tecla que fazer história de bairros tradicionais e a coisa mais fácil do mundo! Há acervo disponível em arquivos e fontes primárias, tipo Moóca, Brás, Lapa, Bom Retiro, Centro de São Paulo, basta adquirir os últimos livros publicados e defender alguma tese para tornar-se “doutor”!
Não é para continuar em fazer “reprodução histórica”, tipo meu avô falou para meu pai que falou para mim para que eu seja agora o dono da verdade, mas sim fazer a “produção” histórica da realidade acontecida em determinado tempo e espaço!!!
O que é de extrema dificuldade é “CONSTRUIR” a história dessas vilas operárias da zona sul, ou seja, Santo Amaro.
Possuímos vasto material sobre a zona sul, especificamente o que abrange Santo Amaro, e esse material foi sendo “garimpado” em fragmentos por mais de 30 anos.
Está cheio de disse-me-disse, oralidade, o dono do armazém mais antigo, a padaria, a granja, mas carece de dados confiáveis. No periférico de São Paulo há uma expansão imobiliária e os “doutores” começam a querer os resquícios do que sobrou.
Santo Amaro é exemplo disso, há muito fake news histórico.
Hoje muitos procuram saber do bairro porque ele está em fase de transição de bairro operário, de várias indústrias que se retiraram, para um bairro em expansão imobiliária com gente que está chegando agora!
Novas estruturas residenciais estão sendo construídas. Não há por parte do poder municipal controle disso e onde passavam carroças, estão enchendo de automóveis, e as ruas são as garagens desses “predinhos ou prediões”, onde não há um planejamento urbano dessa nova estrutura.
Poucos se preocupam de coletar material que estruture a história desses locais, infelizmente.
Historiador não tem que saber nada, mas onde está tudo! Neste caso não sabemos onde possa estar parte dessa história que o poder público também não tem interesse em coletar e dificulta ao máximo os pesquisadores.
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