História
publicada em 26/03/2012 link:
Existe
uma resistência por parte do poder público em determinar o que é útil às
comunidades, que estão ao redor de sua estrutura. As cidades deveriam ser a
excelência do bem conviver, mas o que vemos diante da teoria é o contrário da
prática. O centro determina as regras dos subúrbios, que abastecem as cidades
em suas necessidades, que por sua vez recebem o suporte da periferia, com uma
estrutura subvalorizada, que interessa aos núcleos administrativos. Deste modo
anda toda célula, por osmose, deste ser vivo urbano do sistema financeiro e
econômico, atrelado aos interesses do poder político instituído expande por
Santo Amaro. Esta expansão busca seu espaço vital expandindo suas garras e
abarca conforme as necessidades, locais antes abandonados pelo poder público.
Assim cresce no espaço periférico o setor imobiliário em toda uma barbárie
destrutiva das comunidades, seu sentido comunitário, antes de ajuda mútua pela
falta de infra-estrutura anterior. A locomoção dos tentáculos financeiros, vão
se aproximando antes da expansão imobiliária e logo em seguida, uma estrutura
militarizada onde anteriormente havia o respeito e nada era de interesse do
poder de vigiar e punir.
Por muito tempo a região elevada a “VILLA” de Santo Amaro foi esquecida e abandonada a própria sorte, foi lesada em seus interesses em detrimento da capital: roubaram-lhe o direito de autonomia, sem contar furtos, embora menores, minaram-te as forças ao desviarem interesses de locomoção como o "metrô" anunciado para a região na década de 60, anterior ao da capital, para monopolizar o sistema de transporte urbano de empresários políticos controladores de coletivos urbanos precários.
Sem contar que te furtaram sempre em tua cultura caipira, mataram-te aos poucos, destruindo teu museu folclórico, teu conservatório, tua capacidade geradora de riquezas, teu expansionismo industrial. Tuas aspirações foram estranguladas porque resolvestes lutar pelo mínimo respeito democrático, e foste acuada em tua dignidade, no melhor estilo dos ditadores, segurastes nas serras teus detratores, os corruptores das liberdades na Revolução de 32, mas minaram-te até acabarem com tuas forças. Dividiram tua grandeza, e hoje te recolhe em um espaço mínimo de pouco mais de 15 quilômetros quadrados, de tua liberdade territorial do que antes excedia a 640 km².
Hoje estais na UTI e os poderosos querem dar-te sangue injetando nas tuas artérias, enaltecendo tuas belezas, do que pouco restou de ti, mas faz parte da cobiça financeira. Não sei se vais morrer antes do socorro, mas inevitavelmente terás sequelas do que sofrestes por abuso ao longo do tempo, e teus algozes, que te roubaram, bancam sintomas do abusador nas tribunas, se não os detratores, seus filhos que aprenderam com o mesmo discurso roubar-te como fizeram os genitores.
Embora o padroeiro Santo Amaro Abade, consta não ter tido filhos e como fala a sapiência do amigo Geraldo Diniz, morrido solteiro, não pertenço à genealogia da estirpe santamarense, mas fui recebido de braços abertos como filho adotivo da “Cidade” de Santo Amaro, e não mereces ingratidão, mereces ao menos respeito, apesar dos insultos que te aplicam, és maior do que os governantes efêmeros!
Por muito tempo a região elevada a “VILLA” de Santo Amaro foi esquecida e abandonada a própria sorte, foi lesada em seus interesses em detrimento da capital: roubaram-lhe o direito de autonomia, sem contar furtos, embora menores, minaram-te as forças ao desviarem interesses de locomoção como o "metrô" anunciado para a região na década de 60, anterior ao da capital, para monopolizar o sistema de transporte urbano de empresários políticos controladores de coletivos urbanos precários.
Sem contar que te furtaram sempre em tua cultura caipira, mataram-te aos poucos, destruindo teu museu folclórico, teu conservatório, tua capacidade geradora de riquezas, teu expansionismo industrial. Tuas aspirações foram estranguladas porque resolvestes lutar pelo mínimo respeito democrático, e foste acuada em tua dignidade, no melhor estilo dos ditadores, segurastes nas serras teus detratores, os corruptores das liberdades na Revolução de 32, mas minaram-te até acabarem com tuas forças. Dividiram tua grandeza, e hoje te recolhe em um espaço mínimo de pouco mais de 15 quilômetros quadrados, de tua liberdade territorial do que antes excedia a 640 km².
Hoje estais na UTI e os poderosos querem dar-te sangue injetando nas tuas artérias, enaltecendo tuas belezas, do que pouco restou de ti, mas faz parte da cobiça financeira. Não sei se vais morrer antes do socorro, mas inevitavelmente terás sequelas do que sofrestes por abuso ao longo do tempo, e teus algozes, que te roubaram, bancam sintomas do abusador nas tribunas, se não os detratores, seus filhos que aprenderam com o mesmo discurso roubar-te como fizeram os genitores.
Embora o padroeiro Santo Amaro Abade, consta não ter tido filhos e como fala a sapiência do amigo Geraldo Diniz, morrido solteiro, não pertenço à genealogia da estirpe santamarense, mas fui recebido de braços abertos como filho adotivo da “Cidade” de Santo Amaro, e não mereces ingratidão, mereces ao menos respeito, apesar dos insultos que te aplicam, és maior do que os governantes efêmeros!
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