O Hidroavião Savoia
Marchetti ou simplesmente JAHU
Em 16 de outubro de 1926, o hidroavião Alcione, rebatizado de
Jahú, começava oficialmente a travessia do Atlântico saindo da cidade de Sesto
Calende, Lago Maggiore, em Gênova,
na Itália, sobre o comando do piloto João Ribeiro de Barros com os tripulantes Arthur Cunha (co-piloto na primeira fase) sendo depois substituído pelo tenente da Esquadrilha da Aviação da Força Pública de São Paulo, João Negrão, Newton Braga (navegador), e Vasco Cinquini
(mecânico).
Em 28 de abril de 1927, voando a uma velocidade de 190 km/h, o hidroavião Jahú, depois de 12 horas no ar e 2400 quilômetros de distância do Porto da Praia, em Cabo Verde amerissava em território brasileiro na baia de Santo Antonio, na ilha de Fernando de Noronha, concluindo assim a primeira travessia aérea do Atlântico sem apoio naval. De maio a agosto, o hidroavião Jahú continuou escalas em Natal, Recife, Salvador, Rio de Janeiro,Santos e finalmente em Santo Amaro, na Represa de Guarapiranga, em São Paulo, em 1º de agosto.
Em 28 de abril de 1927, voando a uma velocidade de 190 km/h, o hidroavião Jahú, depois de 12 horas no ar e 2400 quilômetros de distância do Porto da Praia, em Cabo Verde amerissava em território brasileiro na baia de Santo Antonio, na ilha de Fernando de Noronha, concluindo assim a primeira travessia aérea do Atlântico sem apoio naval. De maio a agosto, o hidroavião Jahú continuou escalas em Natal, Recife, Salvador, Rio de Janeiro,Santos e finalmente em Santo Amaro, na Represa de Guarapiranga, em São Paulo, em 1º de agosto.
HOMENAGEM
REALIZADA NA CIDADE DE JAÚ: 28 de abril de 2018
Através da iniciativa da Secretaria de Cultura e
Turismo da cidade de Jaú comemorou-se dia 28 de abril de 2018, o 91º
aniversário da travessia do “Hidroavião Jahu” sobre o Atlântico Sul, realizada
pelo comandante João Ribeiro de Barros.
A cerimônia oficial começou às 9 horas na Praça Siqueira Campos, em frente ao monumento em homenagem ao feito do comandante João Ribeiro de Barros do escultor Arlindo Casellani de Carli[1], obra elaborada em 1953.
A cerimônia oficial começou às 9 horas na Praça Siqueira Campos, em frente ao monumento em homenagem ao feito do comandante João Ribeiro de Barros do escultor Arlindo Casellani de Carli[1], obra elaborada em 1953.
A solenidade do ato cívico iniciou-se pelo Tiro de Guerra 02019 de Jaú, entoando os hinos Nacional e da Cidade de Jaú estando presente como representante da família, Roberta Ribeiro de Barros Mantelli, tendo neste momento a performance do historiador Marcus Tadeu do Carmo.
Também houve a participação efetiva de alunos do concurso em homenagem a importante data que possui a Lei Estadual nº 9.933, de 13 de abril de 1998 que dispõe:
Artigo 1º - Fica
instituído o dia 28 de abril para a comemoração e divulgação da Travessia do
Oceano Atlântico sem escalas, realizada pelo primeiro aviador das Américas,
Comandante João Ribeiro de Barros, com o hidroavião Jahu.
Artigo 2º - O
Poder Executivo expedirá decreto regulamentando a formação de Comissão Especial
encarregada da divulgação e comemoração da Travessia, visando a sua perpetuação
na memória popular, bem como o ensino de sua história aos alunos de 1º
Grau.
O jornal “Comércio do Jahu”, também de cunho
histórico, fundado em 31 de julho de 1908 publicou matéria “O
DESTINO DO JAHÚ” nesta data comemorativa de 28 de abril.
Em São Paulo há também uma obra localizada no
Parque da Barragem, no Bairro Capela do Socorro, às margens da Represa
Guarapiranga, que homenageia os aviadores italianos Francesco Di Pinedo e Carlo
Del Prete e João Ribeiro de Barros pioneiros na travessia do Atlântico Sul,
obra do escultor Ottone Zorlini!
MATÉRIA SOBRE A COMISSÃO PAULISTANA PARA VOLTA DO MONUMENTO AOS AVIADORES AO LOCAL DE ORIGEM
Quanto ao hidroavião JAHU, instrumento desta façanha, que se encontrava no Museu da TAM, em São Carlos, São Paulo, que foi desativado no início de 2016, que destino terá?
Complemento:
Revista Apartes:
ÍNDICE
DE TEXTOS SOBRE O MONUMENTO AOS HERÓIS DA TRAVESSIA DO ATLÂNTICO:
DESMISTIFICAÇÃO
[1]
Arlindo Castellani de Carli (São Paulo SP 1910
- São Paulo SP 1985). Pintor e escultor,
estudou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, tendo sido aluno de José Maria da Silva Neves, Enrico Vio e Avelino Nagera.
Executou várias obras públicas em diversas cidades do país, sendo de sua
autoria a Obra da Praça Siqueira Campos em JAÚ, do comandante João Ribeiro de
Barros.
Trabalhou, em
1928, como aprendiz de modelador na Casa Francesa e na Oficina Nicola &
Sala, em Santos, São Paulo. Entre 1938 e 1940, vive em Ribeirão Preto, interior
de São Paulo, tem contato com a obra do pintor Armando Balloni (1901
- 1969), pela qual é fortemente influenciado.
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