O "ASPONE" DA REGIÃO: A história "engavetada" e
seu controle pelo poder regional na Zona Sul
Torcemos para que um dia a história não seja controlada
pelo poder em todas as esferas.
Por que falamos isso?
Temos um trabalho de longa data sobre a região extremo
sul de São Paulo, claro que é um recorte de algumas áreas, não toda, pois é
muito difícil abarcar todo esse espaço físico de Santo Amaro que é muito extensa.
(640 Km2)
Colaboramos na mediada do possível, com recursos próprios,
para manter um blog de história e que está disponível a quem se interesse por
história, às vezes de cunho geral, mas a maioria pautada em São Paulo e suas
nuances, mais precisamente numa “micro história” da região supra citada.
Fomos procurados, via internet, por um assessor
interessado em saber sobre um local específico, um pequeno bairro, que
infelizmente há poucas informações históricas e até não consta em registro de
imóveis deste loteamento, do qual fizemos busca em cartório.
Na maior boa vontade em colaborar tentamos contato para
comentar como caminhava nossa pesquisa em descobrir algo concreto, um documento
oficial do local. Como o assessor havia fornecido um telefone de contato de uma
repartição municipal tentamos por várias vezes contato sem lograr o intento.
Eis que, num certo momento, depois de várias tentativas,
conseguimos contato e a resposta do assessor foi taxativa:
“Olha nós já conseguimos informações de pessoas antigas
que dataram o local com 85 anos de existência, inclusive há material que está
comigo e vamos providenciar um evento comemorativo”.
Perguntei se era possível ver esse material e o assessor
disse-me:
“Bem não me pertence vou “escanear” e devolver.
Insisti, pois não se inventam datas de fundação apenas
por “achismos” ao bel prazer de quem quer que seja. Tudo no que foi exposto pelo
assessor verbalmente é duvidoso e não parece que há comprovações mínimas que
sejam. Como insisti numa análise destes “pseudos documentos” o assessor
desconversou dizendo:
“O que você precisa”!
Respondi que “pessoalmente não precisávamos de nada do
poder, quem precisava era o objeto estudado (o local do bairro) próximo de uma
realidade que compusesse o cenário histórico”!
O referido assessor disse-me para ligar outro dia para
receber-me e tomar um café.
Respondi que ele não se preocupasse com o café, mas com a
história de uma oralidade de cunho pessoal de uma ou de outra pessoa que tem uma
visão analítica subjetiva e de papéis com fundamentos duvidosos.
Ele insistiu: “Ligue na outra semana para mim, pois nesta
semana estou ocupado, pois tenho que entregar relatórios no gabinete”.
Eu repliquei: “Se você achar que se possa analisar os referidos
“documentos” em questão que ele me ligasse quando estivesse com tempo
disponível”.
Desligamos o telefone e nunca mais o assessor entrou em
contato, nem por internet nem por telefone!
Isso é como se trata a história local em nossa região,
apenas por interesse pessoal de palanque com viés de interesse unicamente do
poder!
Um detalhe:
NÃO É O POVO QUEM PRECISA DO PODER E SIM O PODER QUE
PRECISA DO POVO!
O poder tem que entender isso, é simples!
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