quinta-feira, 17 de agosto de 2017

A “ESCOLA” DOS (CO)MANDANTES E A “EXCOLA” DOS (CO)MANDADOS!

A roupa faz o monge

Hoje lendo uma reportagem jornalística imaginei que o Brasil possui dois modelos de escolas: de quem irá governar e de quem será governado no futuro não muito distante. O padrão de quem será governado não é necessário bater na tecla, todos conhecem bem, é de uma categoria das mais baixas do mundo! Quanto aos que irão governar, temos um padrão de excelência, pois citemos algo da matéria:

Escola com mensalidade de $8000,00 reais

Número de vagas: 2100 com lista de espera para futuros pretendentes

Diversos “campi” em vários países com pedagogia de intercâmbio mundial

Local da “escola”: Cidade Jardim, São Paulo (início segundo semestre de 2018)

E por ai vão outros fatores que formam todo um sistema imutável de controle onde os comandantes serão formados em nível de excelência de “escola”, enquanto os demais serão formados para apertarem botões na “excola”!

Uma coisa chamou a atenção:

Os alunos desta escola não serão enfileirados, mas ficarão em círculos onde o professor também circulará!
Isso para este missivista não é nenhuma novidade, pois quando expomos em escolas públicas sobre a história local é a única condição que nos preocupamos para liberar a forma de “sentido dos alunos” é liberá-los em círculos quebrando o padrão da fileira...e olha que isso faz muito tempo que acontece! (Detalhe: sem custo algum para a entidade!)

Sem dúvida alguma, no Brasil há dois padrões não só em escolas, mas em outros segmentos também!
A roupa faz o monge no Brasil, podem ter certeza disto!

Não é necessário "ensinar padre rezar", pois se sabe da ladainha porque se "decora e ainda salteada" como anda a “missa” do poder!!!

terça-feira, 1 de agosto de 2017

A HISTÓRIA QUE O PODER QUER CONTAR MESMO SEM COMPROVAÇÃO

O "ASPONE" DA REGIÃO: A história "engavetada" e seu controle pelo poder regional na Zona Sul

Torcemos para que um dia a história não seja controlada pelo poder em todas as esferas.

Por que falamos isso?

Temos um trabalho de longa data sobre a região extremo sul de São Paulo, claro que é um recorte de algumas áreas, não toda, pois é muito difícil abarcar todo esse espaço físico de Santo Amaro que é muito extensa. (640 Km2)

Colaboramos na mediada do possível, com recursos próprios, para manter um blog de história e que está disponível a quem se interesse por história, às vezes de cunho geral, mas a maioria pautada em São Paulo e suas nuances, mais precisamente numa “micro história” da região supra citada.

Fomos procurados, via internet, por um assessor interessado em saber sobre um local específico, um pequeno bairro, que infelizmente há poucas informações históricas e até não consta em registro de imóveis deste loteamento, do qual fizemos busca em cartório.

Na maior boa vontade em colaborar tentamos contato para comentar como caminhava nossa pesquisa em descobrir algo concreto, um documento oficial do local. Como o assessor havia fornecido um telefone de contato de uma repartição municipal tentamos por várias vezes contato sem lograr o intento.

Eis que, num certo momento, depois de várias tentativas, conseguimos contato e a resposta do assessor foi taxativa: 

“Olha nós já conseguimos informações de pessoas antigas que dataram o local com 85 anos de existência, inclusive há material que está comigo e vamos providenciar um evento comemorativo”.

Perguntei se era possível ver esse material e o assessor disse-me: 

“Bem não me pertence vou “escanear” e devolver.

Insisti, pois não se inventam datas de fundação apenas por “achismos” ao bel prazer de quem quer que seja. Tudo no que foi exposto pelo assessor verbalmente é duvidoso e não parece que há comprovações mínimas que sejam. Como insisti numa análise destes “pseudos documentos” o assessor desconversou dizendo:

“O que você precisa”!

Respondi que “pessoalmente não precisávamos de nada do poder, quem precisava era o objeto estudado (o local do bairro) próximo de uma realidade que compusesse o cenário histórico”!

O referido assessor disse-me para ligar outro dia para receber-me e tomar um café.

Respondi que ele não se preocupasse com o café, mas com a história de uma oralidade de cunho pessoal de uma ou de outra pessoa que tem uma visão analítica subjetiva e de papéis com fundamentos duvidosos.

Ele insistiu: “Ligue na outra semana para mim, pois nesta semana estou ocupado, pois tenho que entregar relatórios no gabinete”.

Eu repliquei: “Se você achar que se possa analisar os referidos “documentos” em questão que ele me ligasse quando estivesse com tempo disponível”.

Desligamos o telefone e nunca mais o assessor entrou em contato, nem por internet nem por telefone!

Isso é como se trata a história local em nossa região, apenas por interesse pessoal de palanque com viés de interesse unicamente do poder!

Um detalhe:

NÃO É O POVO QUEM PRECISA DO PODER E SIM O PODER QUE PRECISA DO POVO!


O poder tem que entender isso, é simples!