Produção e reprodução histórica:
TESE, ANTÍTESE E SÍNTESE
A metodologia do trabalho está
pautado na análise historiográfica como um todo que requer absorver o conceito básico do materialismo
dialético e histórico usando conceitos para o desenvolvimento do campo social,
usando para isto a interpretação da natureza e aplicando o método de
investigação do conjunto de vários elementos ligados e dependentes entre si e
que estão condicionados pela reciprocidade na troca de experiências, não sendo
algo isolado, e que para se entender o fenômeno se faz necessário estudar o
ambiente como algo geral, como um todo apanhado fragmentos envolvidos no
desenvolvimento histórico.
Há um movimento e transformações
que ocorrem no meio num processo de fluxo constante de mudanças quantitativas e
latentes, de sintomas aparentes. que buscam condicionar fatos para atingir
mudanças qualitativas.
A dialética faz buscar através
objetos e fenômenos que estão em conflito de transformações que aparecem e
desaparecem pela transformação entre o velho, aquilo que persiste em se manter
e o novo, um modelo de mudança, no estudo das contradições de fatos que cercam
o homem e o meio em que vive.
No materialismo marxista parte-se
do pressuposto que o mundo é por sua natureza física, coisa concreta, material, sendo que a matéria, a natureza e o ser é
uma realidade objetiva, existindo per si, onde o mundo e as leis que o regem
são conhecíveis, pois tudo são regidas por leis físicas que estão dentro de
parâmetros aceitáveis cientificamente, logo conhecíveis, descobertas pela
ciência e pelas práticas do manuseio destes conceitos.
Dentro disto se situa ainda o
materialismo histórico que implica o método de obtenção dos meios de existência
do homem, que transforma o recurso (matéria) pelo modo de produção, idealizando
deste modo bens materiais de uso comum.
Todo bem produzido pelo homem
pode-se supor possuir um tempo de validade, pois nada é fixo, e mesmo sólido
com o tempo desmancha-se transformando em algo mais desenvolvido para benefício
do homem que também altera o modo de produção que pode assim afetar e mudar
todo um regime social vigente até então, instituições políticas, opiniões e conceitos
até um determinado momento; ou seja, concebendo um novo modelo e provocada à
mudança através da produção automaticamente haverá a modificação de todo um
sistema social e político.
As forças produtivas, que
transformam a produção não é jamais um elemento estático, estando sempre em
movimento causando deste modo a rotação de algo que gira constantemente no
conceito de outra revolução, (re-evolução) por isso sempre a ideia revolucionária
(da produção também constante)
A sociedade é dinâmica, uma
célula viva, sendo a história (do homem, daquele que escreve sua existência no
tempo e espaço numa contemporaneidade) um movimento constante mantendo nisto o
movimento dialético ente capital e trabalho, luta entre classes antagônicas que
buscam outro resultado de superação de coisas que podem ser mutáveis e
alteradas para que se aprimore a relação da sociedade buscando que todos
detenham o meio público, algo pertencente ao coletivo.
Na dialética temos a tese a ser levada como algo que
deve ser debatida, e que produzirá o contrário da ordem estabelecida, uma antítese. O confronto entre tese
e antítese (coisas antagônicas) dará outro resultado, uma nova “sustância”,
formada da amalgama em um cadinho em constante efervescência, um estágio mais
aprimorado, mais avançado, que resulta a síntese.
A síntese dialética sempre significara um estágio superior do processo
em curso e isto também e o resultado de toda a mudança de transformação que
ocorre no campo social, pois a dialética não existe somente na natureza, mas
também na sociedade com leis de desenvolvimento, com a inter-relação entre as
coisas, entre o homem e a natureza que faz deste, parte integrante daquela (natureza)
e sofre os efeitos destas transformações, onde as leis fazem-se sentir na
natureza e na sociedade, através do Método do Materialismo Dialético.
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