ICONOGRAFIA, HISTORIOGRAFIA E DEPOIMENTOS COMO FONTE DE PESQUISA
Quando resolvemos catalogar a história do pertencimento, orientação de uma identidade reconhecida pelo movimento social depara-se com dois modos de observação para registro:
O primeiro ligado a iconografia registrada em um momento histórico qualquer em determinado espaço registrado por um observador existencialista, o “flâneur”, sem a busca de reconhecimento financeiro, mas um registro por um ideal de preservação histórica onde cada momento tem o seu cuidado.
A Ótica e a Alteridade
A iconografia e a historiografia consideram os valores que merecem registro em determinado instante, originando uma investigação comparativa, compondo os fatos evitando uma dualidade duvidosa e com isso resulta uma “investigação comparativa”, até recolhendo a oralidade de depoimentos pessoais, podendo ser considerado o terceiro momento de complementação dos dois anteriores.
Constroem-se desta maneira as condições sem afirmar verdades, mas criar condições de elaboração da crônica esperando pela a crítica salutar, atingindo o objetivo almejado do recorte histórico.
Fotografias engavetadas ou anotações elaboradas por um “flâneur” comparando a sua observação com depoimentos de outra ótica, filtrando o que são comuns para compor o fato histórico merecem como referências para início de um projeto de observações sistemáticas.
Unindo esses três elementos, iconografia, historiografia e depoimentos, cria-se a dimensão que completa os “autos de um processo” que resulta no objetivo de formar a identidade procurada por cada geração que se liga a toda construção histórica de cada indivíduo, refletindo em cada momento contemporâneo, fazendo a evolução de valores do pertencimento que une um grupo em determinado espaço e tempo, almejando formar um elo de igualdade, respeitando e aceitando a alteridade.
CIDADE: SER VIVO EM TEMPOS DIFERENTES NO ESPAÇO
Quem não revive o passado e despreza o presente, ansiando sempre pelo futuro, jamais consegue atingir algum objetivo.
Bibliografia:
MAFFESOLI, Michel. O Tempo das Tribos. São Paulo: Forense Universitária. 3ª Edição
WILLIAMS, Raymond. O Campo e a Cidade na História e na Literatura. São Paulo:Companhia das Letras, 1989
Sem comentários:
Enviar um comentário