quinta-feira, 19 de março de 2009

Sociedade Bastarda e a História que Interessa ao Poder

SOCIEDADE BASTARDA E A HISTÓRIA QUE INTERESSA AO PODER

Não há provas, como as exigidas pelas academias, que exercem "controle do saber "com modelos preestabelecidos e regras que saem de pesquisas dos próprios intelectuais, onde estudante faz o serviço braçal da pesquisa, que mesmo “pesquisando” é mero agente dos interesses do professor, de um assunto que não é do pretenso acadêmico.

Em depoimento, o “brasilianista”, como são denominados os estrangeiros pesquisadores de história do Brasil, o professor Stuart Schwartz comentou que o governo brasileiro dá preferência a pesquisadores estrangeiros na abertura de arquivos históricos e até oferece postos de mando nessas instituições, para direção de programa de estudos, nítida desvalorização aos pesquisadores brasileiros.
Continua sua análise: “A exclusão do povo é a grande herança colonial do Brasil.”, neste ponto há discordância de pensamentos. Dizer que isso é herança da escravidão é tentar esconder os males do presente atrás dos males do passado. Nos Estados Unidos, embora não seja o modelo ideal de administração, depois da abolição dos escravos, o governo fez a reforma agrária, oferecendo 40 acres de terra e uma mula aos libertos.

No Brasil o contingente escravo foi substituído por outra massa de imigrantes europeus, a maioria iletrada e marginalizada em suas terras, que se tornaram agricultores pobres a trabalhar por sustento e moradia, menos dispendioso do que manter o escravo na senzala, que foi dispensado sem direito algum.

Não se necessita do paternalismo formalizado nos gabinetes do Estado com as suas famigeradas estruturas desviantes, estando sempre com soluções utópicas para a agravante miséria física e espiritual do cidadão. Não precisamos de cestas básicas quaisquer que se apresentem com nomes diversos: alimentação, leite, remédio, e outros paliativos.

“Para tornar feliz a sociedade e manter as pessoas acomodadas sob as circunstâncias mais dificultosas, é necessário que um grande número delas seja, além de pobres, ignorantes” - Raymond Willians.

Para combater todos os males que afligem a sociedade bastarda e miserável depende do esforço conjunto da minoria para não repetir o jargão do peixe dado e o pescado. Deixemos de lado a retórica tão comum nos gabinetes, à praticidade da ação é que se plante e dê frutos.

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