“SÊNIOR SARNA”: O PARASITÁRIO DO CORPO
Há determinados parasitas que se enraízam como a sarna no Corpo sadio, e para combatê-lo só há uma maneira: lavar a sujeira da sarna deste Estado de coisas.
A sarna apodera-se das estruturas plutocráticas, e criam a sujeira para que a mesma se instale. A sarna se apega de tal modo à constituição corpórea que ramificam suas crias por todo o Corpo. Quando combatido em determinado território, o representante máximo do Sistema controla todos que o cercam parasitando da doença infecciosa por ele propagada, corrompendo até os mais resistentes que passam a transmitir a sarna iniciada pelo ilustríssimo egrégio representante, SÊNIOR SARNA.
Ele é Imperial, gosta de estar cercado por “ilustres beneficiários” da exploração do Corpo, apoderando-se, ora de um jeito ora de outro, mas sempre mandando as coordenadas de seus maléficos contatos diretos, formado por uma gama de seres desprezíveis que o cercam, e que por sua vez quando infectados iram propagar a doença com uma força descontrolada, sem escrúpulos morais.
O SÊNIOR SARNA já está bastante velho, perde o pelo, mas não perde o costume, assume certos contatos íntimos propagando o mal nas viciadas estruturas construídas por seus discípulos com sua supervisão e ensinamentos que são espalhadas pelo Corpo.
SÊNIOR SARNA é deveras resistentíssimo, já se associou a outros ácaros que militam pelo Corpo e mantém seu tráfico de influências nos momentos mais difíceis. Quando a sujeira está sendo combatida por ações mais “diretas”, ele consegue assumir o controle das ações.
Se derrotado, por doses de um veneno muito forte ministrado por policiamento mais rigoroso por uma base hostil a seus interesses, aparece como apaziguador, e mais tarde vinga-se no adversário que ousou combater a sarna que consumia o Corpo, mero objeto de seus próprios interesses.
O SÊNIOR SARNA, vencendo por ações indiretas, reina absoluto, manda e desmanda no Corpo, que, diga-se de passagem, é bem jovem, um rapagão que até Baco, Promotor da Civilização, com toda sua beleza, teria inveja ao contemplá-lo. Mas, este jovem varonil, está tão tomado destes ácaros que transmitem aos poucos, em locais propícios, lesões generalizadas. A doença é sistêmica e já se alastrou por partes íntimas afetando órgãos que jamais se suporia ser corrompido pela doença.
Quando SÊNIOR SARNA é atacado, ele se retrai como um caramujo esconde-se, e faz associações com certos setores que lhe devem obséquios por ajudá-los a implantar influências maléficas.
Seus domínios são oligárquicos e passam para toda a parentela, por ser ele ardiloso e chefe do grupo, não admite que um único espaço do Corpo não tenha sua influência. É tão poderosa a força de seu mal que muitos sucumbiram ao sistema de suas organizações por todo o Corpo, tomado pela infestação transmissora parasitária da sarna.
São demoníacas suas intenções, embora o demônio tenha pouca influência nos seus atos, pois SÊNIOR SARNA apega-se tanto ao poder no Corpo, que mesmo quando diagnosticado seus malefícios por um policiamento mais rigoroso que o combata, ele sempre consegue evadir-se e armar novas investidas.
Quando iniciado tratamento de choque rigoroso, que desnuda o Corpo todo acabando com a proteção de superfície, ele irrompe em um tempo e espaço determinado como se estivesse numa incubadora hibernando e volta com uma força descomunal incontrolável, disforme, verdadeiro monstro Frankstein, contra os antídotos usados para combatê-lo.
SÊNIOR SARNA sempre quer dominar o Corpo, não descansa de suas intenções, custe o que custar, ele sempre estará do lado de aliados escroques que o conduza ao centro do Corpo.
“O cabeça do Corpo” é fraco, busca maneiras de se sustentar em pé, por vezes toma este ou aquele remédio parece que vai se recuperar, após tomar um coquetel de medicações indigestas, mas sempre cai de quatro, a ver estrelas.
Neste meio estão algumas pulgas que, sem dúvida, gostariam de estar no lugar desses ácaros, e pegam carona a sugar o sangue do Corpo, que resiste mesmo cambaleante.
Parlamentam que a má formação do Corpo ao longo do tempo, que não foi fortalecido na sua constituição, está ligada a uma predisposição de adquirir a doença, pois não possui anticorpos suficientes para combater o crônico mal instalado, sem a devida proteção de defesa do organismo.
Se assim for, a doença endêmica deve ser combatida de imediato para que não seja transmitida, devendo ser erradicada, combatendo o transmissor, e lançando à latrina onde cabem as sujeiras do foco crônico.
A sarna deve ser contida para que não ultrapasse fronteiras por vias de norte a sul. Não se deve delegar a um médico estrangeiro a cura deste grande mal que assola o Corpo todo. Vale a pena tentar combater este maldição, embora congelando o Embrionário a muitos centígrados abaixo de zero, eliminando-o para manter o Corpo sempre sadio, ele pode ressurgir voraz.
Cuidado com aqueles que acreditam que podem erradicar o SÊNIOR SARNA, pois haverá outros tentáculos desta Hidra, pois possui ramificações em todo espaço do Corpo e possui residência fixa em todos os locais do Corpo, mais de um domicílio, e não desiste facilmente. Se ele não assume, irá outro em seu lugar, que tomará as rédeas no foco da disputa do poder, com outra roupagem colorida, reinando das doenças emanadas do Corpo enfermo.
Ele sempre comete o crime de lesar o Corpo, é astuto no poder da contaminação, comanda uma bem estruturada organização, que nem os maiores comandos ilegais de outros corpos podem ser comparada ao GRANDE CAPO SÊNIOR SARNA. Ele é reconhecido por sua influência em rede global. Atualmente ele somente balbucia suas intenções e é de pronto atendido, pois a cabeça que governa o Corpo não consegue dirigir as ações do Corpo.
São mistérios sem solução, por enquanto, mas é bom lembrar que o Corpo com toda esta enfermidade é muito, muitíssimo rico, e tem como gastar em clínicas especializadas com a estrutura do próprio Corpo que poderá erradicar SÊNIOR SARNA para sempre do convívio desta infecção alastrada pelo Corpo.
Os membros do corpo têm que ajudar o Corpo a levantar-se desta enfermidade e adquirir vitalidade, pois fazem parte do todo. Deste modo vencer-se-á o cancro instalado, tirando-o do Estado terminal em que se encontra e consiga, por fim, combater o SÊNIOR SARNA e sua hegemônica atuação perniciosa, erradicando a doença, e ressurgindo o Corpo fortalecido em sua real grandeza.
Não há o que temer!
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