segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Mandatários e a eu...quipe!

No Brasil tem-se a cultura de torcer contra o outro, em vários campos da sociedade, tipo meu time é o melhor que o seu e pronto! Se não for de meu jeito, não quero, emburro, e fim de papo.

Tem outra coisa que nos deixa em situação com mãos atadas nas decisões, pois não há política de Estado mais sim política de Governo, desse ou de outro partido.
Hoje governo eu, então estagno por 4 anos o que começou por você!
Aquilo que começa comigo, é parado tudo pelo outro e deixa-se deteriorar, para depois se gastar para demolir e começar tudo novamente.
O discurso de ambos é sempre o mesmo e bem parecidos:
“eu” vou melhorar a educação;
“eu” vou melhora a saúde;
”eu” vou criar empregos;
“eu” vou dar moradia;
“eu” vou...; “eu” vou...; “eu” vou...
O “eu’ é muito mais importante do que o “nós”, e assim se forma a “eu...quipe!!!
Se houvesse um “plano diretor” nacional que obrigasse que algo começado tivesse que ser terminado, independente de quem governasse, com um planejamento de tempo e custo da obra, sem fazer aditivos para acrescentar mais verbas ao longo do projeto e de conchavos com empreiteiras, isso seria uma política de Estado (algo de benefício ao país, usufruído pela população e não por meia dúzia de abastados “bastardos”).
E assim de tempos em tempos, muda-se a valsa, mas continua tudo a mesma coisa, na educação, na saúde, e o bem-estar coletivo da população nunca chega. Coitado do Brasil, um país rico, mas pobre de lideranças, que mudanças sistemáticas de tempos em tempos para favorecimento de políticos apenas. Coisa repetitiva, cansativa ao extremo, uma ladainha de anos a fio.
Há algum tempo estava assistindo a TV e o locutor perguntou ao entrevistado que havia perdido uma eleição de seu país, se ele combateria as iniciativas de desenvolvimento de seu adversário.
A resposta ensinou-me que se pode ter o interesse de governar, mas primeiramente está o desenvolvimento do país e conseguinte do seu povo.
Ele respondeu:
“Fui adversário nas eleições, perdi o pleito, e agora vou ajudar como cidadão para que ele governe honestamente bem o NOSSO país”!
É isso que teremos que aprender...para irmos para a frente!!!

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

As eleições e os democratas postulantes a presidente do Brasil e a liberdade religiosa

 Ser religioso ou não ser ao Ser

A sorte é que temos dois postulantes ao cargo de dirigente máximo da República do Brasil, onde ambos “adoram a democracia” e como bons democratas darão todo apoio as instituições livres.

Por exemplo, sabendo que o homem é um ser religioso por excelência, todos os homens e mulheres, sem exceção, acreditam nas forças regentes da vida, independentemente de sua crença, sendo que até os ateus, o são, sendo “ateus graças a Deus”.

Pela fala dos discursos, nenhum deles irá jamais achar que religião é uma ALIENAÇÃO DAS MASSAS para controle social, e não compararão esse “religare” com o Divino como algo pernicioso, e não considerarão que a “RELIGIÃO É O ÓPIO DO POVO”, ou seja, uma droga (ópio) a ser extirpada substituindo a instituição religiosa pelo TEMPLO ESTADO, uma nova igreja a ser instituída.

Ambos pelas palavras de palanques, darão liberdade ao sincretismo religioso existente no Brasil, quiçá o país mais diversificado em termos religiosos do mundo conhecido!

Ao que tudo indica, quem ganhar, promete que tudo será uma maravilha para a população, que não somente será importante na eleição próxima, mas em todo o mandato do vencedor.

Oremos, para que o Deus de todos nós, os ajudem para cumprirem tantas promessas ao povo!

Rosa do Jardim...São Luiz/SP: Marcante presença nas feiras livres do bairro

Raízes memoráveis 

Rosa Ferreira Machado, nasceu em Portugal em 27 de agosto de 1928. Era conhecida por Rosa de Paços, uma região localizada nas proximidades do Concelho de Lousada, distrito do Porto[1]


Conheceu o amor aos 15 anos – ou antes disso –, por Agostinho do Souto, e contava em detalhes como era a vida jovem. As irmãs vigiavam para avisar quando a mãe estava chegando, enquanto Rosa e Agostinho ficavam juntos. Nunca tiveram dúvidas de que foram feitos um para o outro.


Agostinho veio para o Brasil em 1951, estruturar uma vida do zero, que fosse digna a sua única amada. Trabalhou duro até que fosse suficientemente digno para Rosa vir ao Brasil.

Em meados de 1952, Rosa viajou para o Brasil de navio, junto ao seu primeiro filho. Até seus últimos dias, em depoimento, contou que não foi uma viagem fácil. Passou os dias na enfermaria. O navio enfrentou problemas durante a viagem, e precisou haver racionamento de água. Ela se lembrava em detalhes de que usavam um algodão para molhar a boca por conta da escassez.

Aqui, seu Agostinho e dona Rosa, fizeram a vida juntos. Tiveram quatro meninos e uma menina. Manuel, Agostinho, Luís, Elena e Francisco.


Engana-se quem pensa que desde que chegaram ao Brasil já tinham as terras da famosa chácara, localizada na atual Avenida Maria Coelho de Aguiar, antiga Rua “A”, em frente ao Colégio São Francisco, no bairro ainda em formação do Jardim São Luiz. Com muito sacrifício e dignidade, trabalharam para conseguir erguer o bairro de gente simples, trabalhadores do dia a dia.


Dona Rosa dizia que as terras do Brasil eram abençoadas. Foi através delas que garantiu o sustento e o trabalho da família. Quem passava pela manhã em frente à chácara, conseguia enxergar o jato d’água regando as verduras que por tanto tempo marcaram o trabalho dela.

Rosa trabalhou no feirão coberto e depois nas feiras da Rua Arraial do Couros, até os 90 anos. Mesmo depois que parou, sua mente e seu coração ainda estavam lá. Não houve um dia sequer, desde que se aposentou da rotina de verdureira, que não falou da sua banca ou de como deveríamos atender seus amigos. Era tudo orgânico, plantado no “cabo da enxada” por seu Agostinho e dona Rosa que colocava literalmente a “mão na massa” da terra. Orgulhava-se de sua licença da prefeitura ser desde 1959! 


Ela se tornou o baluarte principal para a continuação da feira livre na atual Rua Arraial dos Couros quando havia uma corrente que queria deslocar a feira para a Rua Paulo Lemore, antiga Rua dos Porcos, na entrada do Jardim Celeste.

Com a mesma luta, foi a matriarca da família que ajudou a erguer a Paróquia atual de São Luiz Gonzaga. Receberam e acolheram o padre Edmundo, que veio das mesmas terras ibéricas.

Rosa manteve um jarro de barro, ao lado da estante em sua sala, por toda a vida. Lá guardava o sagrado dinheiro que ajudava a manter os gastos necessários da igreja. Seu Agostinho e Dona Rosa, juntamente com padre Edmundo  lideraram a primeira comissão da construção da nova Paróquia São Luiz Gonzaga.

Nas festas, não havia quem não conhecesse o churrasquinho dela. Mas quantos já ousaram pensar no cansaço de uma mãe e feirante que ainda tirava parte das suas noites para temperar a carne e caprichar nos espetos? Tudo o que fazia era em prol de sua devoção:

O dinheiro era para a igreja!

O trabalho era pela santidade!

A construção da igreja consumia muito dinheiro, um dia o casal trouxe um bezerro para rifar, que foi anunciado por um alto falante pelo Dorival Andrade. O bezerro foi a “salvação da lavoura”, quitou os débitos que havia.

Dona Rosa era devota de Nossa Senhora de Fátima, como tantos portugueses, em 13 de Maio, faziam a festa e entoavam a canção para lembrar o aparecimento em Portugal às três crianças pastoras na Cova da Iria.


Dona Rosa foi a coragem em pessoa, nunca esmoreceu com o trabalho. Ao tempo que passava a imagem de uma matriarca forte, era uma avó doce com os netos que a rodeavam. As mãos castigadas pela idade sempre buscavam apertar com afeto. Sorria e dizia coisas sábias que muitos jamais esquecerão.

Brincando, uma vez disse que a beleza estava até em seu nome. Não era mentira, mas a beleza transcendia a alma de Rosa. Do jeito que pode, por toda a vida, foi justa e bondosa aos que mereciam, e no fundo d’alma até aos que não.

Rosa e Agostinho foram um casal de Deus. Foram devotos e dedicaram suas vidas à família e à igreja. Foram dignos da Santidade. O Sagrado Coração de Jesus não os há de abandonar pois são merecedores da Graça Divina de serem acolhidos no lugar dos justos.

Não há como negar que ela sabia que suas verduras abençoaram a mesa de muitas famílias do bairro e adjacências.

Seu passamento ocorreu em 20 de outubro de 2022, combateu o bom combate, manteve a fé, mais do que justo descansar depois de tanto trabalho, exemplo a seguir pelos que a tiveram como referência de vida.


 

O crédito dessa crônica faz parte da memória familiar recolhida da neta de Dona Rosa, Isabella Mattias.

 

Vide:

BAIRRO JARDIM SÃO LUIZ, São Paulo/SP

http://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2015/08/bairro-jardim-sao-luiz-sao-paulosp.html

Padre Edmundo da Mata e o Bairro Jardim São Luiz - São Paulo

http://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2018/06/padre-edmundo-da-mata-e-o-bairro-jardim.html

Os feirantes mais antigos do Bairro Jardim São Luiz, quiçá de São Paulo, na ativa!

http://carlosfatorelli27013.blogspot.com/2017/04/os-feirantes-mais-antigos-do-bairro.html

 

Referências:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lousada

Brasão da Cidade/Município de Lousada.
http://heraldicacivica.pt/lsd.htm

Lousada  A vila mais jovem de Portugal é rica de história

https://crispelomundo.com.br/lousada-guia-completo-portugal-rota-do-romanico/



[1] Portugal está dividido entre 18 distritos, que são como os Estados no Brasil. Os concelhos são os municípios  e as Câmaras Municipais são os órgãos responsáveis pela administração dos concelhos, que estão divididos em freguesias, que são como as subprefeituras da cidade de São Paulo. Lousada recebeu o título de Vila.

 

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

A OSTRA, O ANONIMATO E A VAIDADE!

Você sabe o que é ostracismo?

Sei, é um montão de ostra!

Até que seria bom.

Essa ostra é ruim?

É, quando não te querem por perto!

Verdade, mas por quê?

Porque atrapalhas os planos de alguém.

E com fazem para afastarem você?

Fazendo um complô!

Complô? Nossa que palavra bonita.

É tão feia quanto ostracismo.

E como funciona o complô?

Pessoas reunidas com um objetivo.

E ter um objetivo é errado?

Desde que o “objetivo” não seja contra você!

Entendi, irão esquecer-me, né!!!

Mas não te preocupes com isso.

Mais um porque, por quê?

Porque faz parte do show da vida!

É bem confuso.

Deixarão você no anonimato, e isso é bom.

Verdade que é bom?

O anonimato faz parte do observador.

Então quem observa gosta de ostra?

Gosta do silêncio da imensidão!

E quem é que faz o complô do ostracismo?

Aqueles que vivem no mundo das vaidades!


quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Eleições: A Sujeira dos Santinhos!

ELEIÇÕES NO PRIMEIRO TURNO (pai e filho vendo a TV)

Vagabundo, ladrão, sem vergonha!

Ordinário, safado, cretino!

-Pai o que eles estão fazendo?

-Estão se elogiando!

 

ELEIÇÕES NO SEGUNDO TURNO

 Preciso de seu apoio.

Mas você me xingou!

Nãoooo, você entendeu mal,

não foi isso que eu quis dizer!

Tá bom, contarei com um ministério?

Claro, você é meu amigo!

Estou coligado com você!

 

PAI E FILHO DEPOIS DAS ELEIÇÕES:

-Falei que antes eram elogios.

-Verdade pai, são exemplos para nós!

-Você foi para escola?

-Fui, a ‘fessora disse que não terá aula.

-Ah é, por quê?

-Para limparem a sujeira dos “santinhos”!!!