1) O BAIRRO JARDIM SÃO LUIZ, COM “Z”, FOI CRIADO PELO DECRETO Nº 3079 DE 15 DE SETEMBRO DE 1938, EM SÃO PAULO.
segunda-feira, 21 de junho de 2021
COLOCANDO OS PINGOS NOS “IS” DE SÃO LUIZ, O SANTO, O BAIRRO E O DISTRITO
quarta-feira, 16 de junho de 2021
A Indústria de brinquedos "Balila" no Bairro Jardim São Luiz/SP
Indústrias Reunidas Balila S.A.
A fabricante de brinquedos Indústrias Reunidas Balila S.A., não surgiu
inicialmente com a intenção de fabricar brinquedos. Iniciou suas atividades no
bairro dos Campos Elíseos e Santa Cecília, nascendo da sociedade da Móveis
Cromax Ltda, fabricante de móveis cromados para salões de beleza, onde tinha
participação Niasi Melhem Abdo, um dos maiores representantes de produtos de
beleza do Brasil, empresário da empresa Niasi S.A. A empresa Cromax alterou sua
razão social para Indústria Eletro-Química Cruzeiro Ltda.
As dificuldades de importação, durante a Segunda Guerra, levaram Niasi
Melhem Abdo, proprietário da empresa NIASI S.A. do ramo de cosméticos a fundar
uma fábrica para atender as suas próprias necessidades de embalagens. Essa
fábrica, passou mais tarde a produzir produtos plásticos e brinquedos,
recebendo o nome comercial de Indústrias Reunidas Balila S.A.
Sua expansão industrial obrigou-a a mudar-se para Avenida Morumbi, no
Brooklin, região de Santo Amaro. Depois deslocou-se ao bairro Jardim São Luiz,
na Avenida Maria Coelho Aguiar, número 573, sua última sede no setor de
brinquedos, cujo diretor, à época, José Luís Abdo, era assessorado por sua irmã
Elizabeth Abdo. A abertura comercial brasileira incentivou importações de
brinquedos mais baratos da China, aumentando a concorrência com indústrias
brasileiras. Como consequência, a empresa requereu falência no início da década
de 1990.
Bibliografia:
CHAGAS,
Carmo. Niasi, a vida do homem que realçou a beleza da mulher no Brasil.
São Paulo: Gráfica Melhoramentos, 1998
domingo, 6 de junho de 2021
Quando...
As Duas Primeiras Escolas do Bairro Jardim São Luiz/SP: O Grupo Escolar Jardim São Luiz (atual Escola Estadual Marechal Eurico Gaspar Dutra) e a Escola Estadual Professor Luiz Gonzaga Pinto e Silva
Educação e Edificação...Humana!
“O
bairro Jardim São Luiz possuía um grupo escolar, edificado como galpão de
madeira, onde se ministrava o equivalente hoje ao fundamental I e a continuação
que se denominava à época de ginásio, hoje equivalente ao fundamental II, não
existia, tendo que se buscar esse recurso em Santo Amaro. Assim a educação
básica era feita na única escola existente, o Grupo Escolar Jardim São Luiz.
O 3º Convênio Escolar, responsável pela
maioria da construção de galpões de madeira, foi promulgado através da Lei
Estadual nº 2.816, de 27 de novembro de 1954. O 3º Convênio foi extinto em
1959, longe de alcançar a qualidade que apresentou o 2º Convênio: enquanto o 2º
Convênio Escolar construiu 52 escolas em 5 anos, o 3º construiu somente 17
escolas também em 5 anos de existência.
Durante sua vigência, as ações do 3º Convênio
estiveram muito mais voltadas à construção de galpões de madeira, cerca de 500
galpões de madeira foram construídos para medir a demanda de uma determinada
região, para, posteriormente, serem substituídos por edifícios de alvenaria.
Esses galpões, porém, passaram a fazer parte da paisagem da cidade durante
vários anos, inclusive no bairro do Jardim São Luiz.
A
população reivindicava a construção de uma nova escola, pois o antigo de madeira
não suportava mais a demanda de estudantes que era crescente no bairro.
Deste modo foi
edificada uma nova escola, denominada “Escola Estadual
Professor Luiz Gonzaga Pinto e Silva, construída pelo governador de São
Paulo, Carlos Alberto Alves de Carvalho Pinto, que dirigiu o Estado na gestão
de 1959 a 1963.
A demanda crescia
na proporção direta do crescimento da cidade de São Paulo, mais especificamente
na região de Santo Amaro que a partir da década de 1950, teve uma expansão
industrial que afluíam uma mão de obra necessária para as indústrias locais crescentes.
Foi implantado então
o Fundo Estadual de Construções
Escolares (FECE) criado pelo governo do Estado para o planejamento da rede
escolar, para atender à construção, ampliação e equipamento destinados a escolas
de ensino público, primário e médio do Estado, sendo, para isso, criada a LEI nº 5.444, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1959.
Além
disso através do IPESP( Instituto de Previdência do Estado de São Paulo), contrataram
arquitetos como Villanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha e João Clodomiro
Browne de Abreu, arquitetos modernistas
paulistas, sendo que o arquiteto e urbanista João Clodomiro foi responsável por
aproximadamente 40 edificações escolares em São Paulo.
Foi deste modo que
foi implantada a "Escola Estadual Professor Luiz Gonzaga Pinto e Silva", situado
à Rua Geraldo Fraga de Oliveira, número, 324, com início do ano letivo de 1962
com alunos provenientes do Grupo Escolar do Jardim São Luiz, hoje a atual "Escola
Estadual Marechal Eurico Gaspar Dutra". A oferta de ensino foi ampliada,
englobando o curso primário da antiga escola, hoje o curso fundamental I, indo
até o ginasial, correspondendo atualmente ao fundamental II, e depois expandindo
para o colegial, hoje ensino médio.
A
partir de 1985 foi derrubado o antigo galpão de madeira e construído em seu
lugar outra arquitetura em alvenaria, recebendo o nome de Escola
Estadual Marechal Eurico Gaspar Dutra, voltada para o ensino fundamental,
localizada à Rua Hipólito Cordeiro, s/n no Jardim São Luiz.
Deste modo foi implantado o sistema educacional no Bairro do Jardim São Luiz.