A FAMÍLIA LEE
O patriarca da família era William Edward Lee[1] (1875-1934), nascido em Ponce,
Porto Rico, em 30 de dezembro de 1875, sendo cidadão americano. William Edward Lee veio para o Brasil como representante de
uma firma em 1898 e aqui montou a empresa Lee & Villela.
William Edward Lee era representante consular dos Estados Unidos, em São Paulo, sendo participante junto ao ministro da Agricultura na organização das propriedades da União para os efeitos de colonização no Estado de São Paulo. Presidiu o Centro de Comércio e Indústria de São Paulo. William Edward Lee foi um grande incentivador da filatelia, sendo o fundador e primeiro presidente da “Sociedade Philatelica Paulista”, em 30 de abril de 1919.
Tiveram os filhos William Braga Lee (1901-1969); Fernando Edward Lee (1903-1994); Alberto Braga Lee (1912-1976) e Eduardo Braga Lee (1914-1960).
O FARO INDUSTRIAL DOS FILHOS
Fernando Edward Lee era formado
em engenharia mecânica e fez parte da expedição científica do The Colorado
Museum of Natural History, que adentrou a floresta amazônica na fronteira
Brasil-Bolívia na década de 1920. Foi pioneiro no plantio de “tungue[3]”
no Brasil, importando as primeiras sementes da Ásia, Manchúria. Desta arvore é
extraído um óleo usado na indústria química para fabricação de tintas e
vernizes. Este conhecimento adquirido fez parte da produção de corantes da Auto
Asbestos, de seu irmão William Braga Lee. Foi representante de grandes fabricantes de
aço do Estados Unidos, presidente da Companhia Química Duas Âncoras, fundador
da indústria Fios E Cabos Plásticos do Brasil , vics presidente da Christian-Nielsen Engenheiros e Construtores
S.A., diretor da B.F Goodrich do Brasil,
diretor da Indústria Empilhadeiras Clark, conselheiro da Robert Bosch do
Brasil,, da Siemens, da Sears Roebuck, Metalúrgica Matarazzo, Companhia
Progresso Nacional e presidente do conselho fiscal da Antarctica Paulista, além
de fundador da Associação Brasileira do Cobre. Outras coisas mais foram sendo desenvolvidas
por tão iminente empresário, mas isso é o que cabe neste espaço. Enfim a
família toda tinha cabedal suficiente para desenvolver o ramo industrial do
Brasil[4].
Algumas peças
aos poucos foram sendo fabricadas em pequenas caldeirarias e aproveitando-se
desse nicho houve a oportunidade de se instalar uma fábrica de reposição de
peças automotivas na rua Dr. Ricardo Batista, 64, no Bairro
Bela Vista, nascendo deste modo a Auto Asbestos S.A., registrada na Junta
Comercial na sessão do dia 9 de abril de 1926, onde era feito todo o comércio
de importação das peças de automóveis.
No jornal Correio Paulistano de
19 de outubro de 1927 havia a seguinte referência a respeito da “nova” empresa:
“A Auto Asbestos S.A. despachou
tinta preparada a óleo, com resina, para pintura de casas e semelhantes, na
taxa de $500 réis. Foi classificada como produto químico”. As encomendas eram
de despachos postais, com uma numeração própria no Correios, a Auto Asbestos possuía
a numeração 33774.
O nome da empresa estava relacionado
com as lonas de freio dos automóveis que eram rebitadas nos patins que quando
acionados freavam os veículos por fricção nas panelas de freio que geralmente
eram fabricadas de amianto, no caso também conhecido por “asbestos”, de onde
surgiu o nome.
Com as
necessidades do ramo automotivo que aos poucos vinha se ampliando e com a
instalação de montagens de veículos como a Ford, em São Paulo, na rua Solon, na
região da Luz.
Devido a essa expansão William Braga
Lee tinha urgência de encontrar alguém que se responsabilizasse pela produção,
essa peça chave da engrenagem produtiva apareceu.
Victor de Paula Figueira Freitas era filho do Engenheiro de ferrovias Victor Figueira de Freitas[6] e Edite de Paula Freitas, nascido em Curvelo, Minas Gerais, que havia estudado
engenharia em Ouro Preto, na Escola
Nacional de Minas e Metalúrgia.Quando formado veio para São Paulo e por
indicação do amigo Justo
Houve um primeiro contato com
Willian Braga Lee, em São Paulo ocorrido pelas novidades automotivas do empresário
e o jovem engenheiro. Esse seguimento atraia adeptos e deste modo o contato entre
a empresa importadora de peças de reposição e o jovem engenheiro ocorreu
naturalmente. O setor oferecido a Victor Figueira de Freitas era o
departamento técnico de vendas das máquinas, pois São Paulo estava em expansão
industrial com franco desenvolvimento,
Victor de Paula Figueira
Freitas, tornou-se responsável direto para criação da fábrica de baterias Durex,
da Auto Asbestos S.A., na região do Brooklin Paulista, com fachada voltada para
a Avenida Morumbi, número 811, sendo instalada neste local no início da década
de 1940, depois mudada para a rua Jaceru, número 247.
O BAIRRO BROOKLIN PAULISTA
E SEUS LOTEAMENTOS
Quando a maioria das
indústrias em São Paulo estabelecia-se na região do Brás, a ousadia empresarial
de Willian Braga Lee expandiu para a zona sul mais precisamente no Brooklin Paulista,
em local pouco provável as margens do Ribeirão do Cordeiro, onde hoje há a
avenida Roque Petroni Junior, paralela à avenida Morumbi. As indústrias
estavam sendo implantadas na região de Santo Amaro que a partir de 1935 passa a
fazer parte do Município de São Paulo.
Para instalação da empresa Auto
Asbestos o bairro escolhido foi o Brooklin Paulista.
Houve três loteamentos na região
provenientes de sítios e chácaras extensas. Um desses loteamentos foi
idealizado por Júlio Klaunig e Álvaro Rodrigues, com 174
alqueires, da antiga Fazenda Casa Grande, localizado entre a Avenida Santo
Amaro e Marginal do
Rio Pinheiros, limitando-se de um lado com Avenida Morumbi e de
outro, com as Águas Espraiadas.
Outro loteamento foi denominado
Jardim das Acácias, lançado por Afonso de Oliveira Santos, situava-se entre a
Avenida Morumbi e a Avenida Roque Petroni Júnior.
O terceiro loteamento foi lançado
pela Sociedade
Anônima Fábrica Votorantim, confrontava com as avenidas Santo Amaro, Washington
Luís, Avenida Vicente Ráo e Águas Espraiadas. Esse último loteamento
da década de 1920 feito pela Sociedade Anônima Fábrica Votorantim foi anunciado com "Villa
Volta Redonda", em alusão a manobra dos bondes que ligavam a região de
Santo Amaro a São Paulo, oferecidos em anúncios do jornal Correio Paulistano. Os moradores
do recente formado Brooklin Paulista foram chamando o local como Bairro do
Cordeiro, em referência ao rio que cortava a região e deu origem a atual
avenida Roque Petroni Junior.
Com toda essa demanda o presidente
da Auto Asbestos, Willian Braga Lee, adquiriu uma gleba de mais de um alqueire nas
proximidades das margens do Rio Pinheiros, para construir uma fábrica moderna
para fabricação de baterias, na Chácara dos Farias, no Brooklin Paulista[7].
A SEGUNDA GUERRA E A EXPANSÃO DA
AUTO ASBESTOS S.A.
Os anúncios da década de 1940
apresentavam a Auto Asbestos como uma organização genuinamente nacional com a
mais completa fábrica de acumuladores do país, sendo lançada no mercado as baterias
Durex, antes apenas uma importadora de baterias dos Estados Unidos e depois
fabricantes, tão bons como os similares importados.
Nessa época a produção atingia a
marca de mais de cinco mil acumuladores por mês. Deste modo a marinha do Brasil
se torna a melhor propaganda da Auto Asbestos, quando opta por instalar as Baterias
Durex em seus submarinos, no ápice da segunda guerra onde as patrulhas navais
eram constantes no Atlântico e a empresa detinha as maiores encomendas da marinha
do Brasil e era o seu principal fornecedor de acumuladores, sendo a força naval
a que mais usavam as baterias Durex, produto da empresa Auto Asbestos.
As primeiras baterias produzidas
estavam muito aquém de suas especificações e o rendimento era baixo. Pois as
máquinas eram moendas não eram apropriadas para o serviço, pois eram típicas máquinas
industriais para calcário o que dificultava a granulometria do chumbo, que era
a matérias prima das baterias e que fazias a eficiência da eletrólise.
Novas tecnologias foram introduzidas
mais, tarde até que o moinho produziu um pó mais fino e isso aproximou a
empresa a novos clientes que precisavam eficiência e alto padrão do produto
produzido.
Nesta época a empresa crescia de
maneira ascendente e já contava com 600 funcionários arregimentados na região
de Santo Amaro. A Auto Asbestos enveredou por acessórios automotivos e em seu catálogo
de fornecimento estavam as Molas Sueden, de seu irmão Eduardo Braga Lee, eixos
de suspensão, eixos trazeiros para veículos auto motores.
Com o advento da expansão automobilística
na década de 1950 no governo de Juscelino Kubstchek, e a implantação da
primeira fábrica para construir veículos genuinamente brasileiros e os eixos de
veículos pesados foi aos poucos caindo a demanda suplantada pelas próprias montadoras
de veículos.
Devido a essas interferências
comerciais no setor, criou-se necessidades econômicas que precisavam ser
sanadas, então a empresa Auto Asbestos precisou comercializar parte do terreno
nascendo ao redor da empresa o bairro Santa Gertrudes.
VICTOR DE PAULA FIGUEIRA FREITAS
William Braga Lee veio a falecer
em 1969, quando a firma já estava consolidada no mercado nacional de acessórios
e baterias e as ações da empresa que
pertenciam a sua esposa Zayra de Freitas Guimarães Lee foram colocadas à venda, sendo
adquiridas por Victor de Paula Figueira Freitas[8],
que já vinha assessorando a empresa no campo técnico desde 1947.
As Indústrias Jaceru Durex foi
ampliando suas atividades diversificando a produção a tal ponto de dominar parte
do setor de peças automotivas possuindo uma gama enorme de produtos onde a
fabricação era ampla. Nessa lista de atividades fabris estavam:
Fabricação
de silenciosos de descarga de gases de escapamento, tubos de escape, catalisador
de gases de escapamento, sistema de insuflação e outras partes para
"airbags", cintos de segurança, alavancas de mudança para veículos
rodoviários, paralamas e para-choques para veículos automotores, chassis sem
motor para caminhões e ônibus, pedais de acelerador para veículos rodoviários, rodas
para veículos rodoviários, peças e acessórios não-elétricos, portas para veículos
automotores, dispositivos para comando de acelerador, marcha utilizadas por
pessoas incapacitadas, calotas metálicas para rodas de veículos rodoviários, tanques
de combustíveis para veículos rodoviários, painéis para instrumentos dos
veículos automotores, peças e acessórios para carrocerias de veículos automotores,
truques completos para veículos rodoviários, e outros componentes.
Além disso a empresa produzia
zarcão e óxidos
de chumbo, produtos que depois deu origem a DurOX Produtos Químicos
Ltda com a
finalidade exclusiva desta área específica, em Rio Claro, interior de São Paulo.
A Durox[9] iniciou suas atividades formada por três empresas em 2003 nas instalações da Chemson[10]do Brasil que possuía anteriormente a razão social Diadema Indústrias Químicas Ltda, juntamente com a PENOX que originalmente era a empresa Heubach do Brasil e o Grupo Durex, que possui larga experiência no mercado de óxidos de chumbo. Essa experiência no mercado brasileiro e sul-americano de óxidos metálicos fortaleceu a nova companhia que expandiu os negócios de litargírio[11] e zarcão. Em 2012, a PENOX desassociou-se do empreendimento, vendendo sua participação na DurOX aos sócios.
Hoje uma nova visão empresarial está a cargo da Jitaí Empreendimentos e Participações S.A.
A DUREX BATERIAS MUDA DE MÃOS
Uma gigantesca fábrica construída em Sorocaba[12] foi trocando de donos primeiro
dividindo as fábricas da antiga Auto Asbestos em setores e vendida
separadamente que voram sendo transferidas num sistema de interesses de controle
de mercado. Deste modo a baterias Durex foi transferida todo seu Know How para a
Enertec do México.
A ENERTEC MÉXICO, do grupo IMSA, é uma empresa dedicada
à produção de baterias automotoras. Líder em seu ramo, conta com cinco unidades
produtoras em diferentes partes da república mexicana. Em 1986, o grupo IMSA
adquiriu as centrais de acumuladores e recentemente uniu-se a Johnson Controls Power Solutions Inc., empresa de
origem norte-americana catalogada como inovadora e de tecnologia de ponta na
área de produção de baterias. Ao unirem-se, conseguiram converter-se em uma das
empresas líderes em âmbito mundial.
Por sua
vez a Johnson Controls Power Solutions, que detem o controle
da fabricação das baterias Heliar tornou-se a Clarios Energy
Solutions Brasil Ltda. Em maio 2019, com estrutura industrial com fábrica em
Sorocaba, com investimento Brookfield Business Partners, seguindo a política de
manutenção das marcas Heliar[13],
Varta e Durex.
No Brasil, a fabricação dos produtos com estes nomes ocorre em Sorocaba e serão
preservadas, pela demanda de mercado que já conhecem essas marcas. A linha
inclui acumuladores para automóveis, caminhões e motocicletas. A Clarios opera
globalmente no segmento de baterias e armazenamento de energia, gerando US$ 8
bilhões em receitas. Emprega mais de 16 mil funcionários em 56 instalações em
todo o mundo. Suas baterias são produzidas de forma que até 99% dos materiais
possam ser recuperados e reutilizados em novos acumuladores fabricados pela
empresa. A aquisição mundial pela Brookfield da divisão de energia da Johnson
Controls ocorreu em novembro de 2018 por US$ 13,2 bilhões.
Referências:
http://www.araujo.eti.br/surname.asp?dir=genxdir/
https://www.berrinews.com.br/brooklin-paulista-ontem-e-hoje-2/
A
História do Brooklin Velho contada por um Pioneiro
Depoimento de Valdeque Pereira Santana, funcionário
da Auto Asbestos de 1974 a 2012, recolhido em etapas em junho de 2020
https://www.campestre.com.br/oleos-vegetais/oleo-de-tungue/
Material jornalístico do Correio Paulistano
Material jornalístico do O Estado de São Paulo
[1] William
Edward Lee foi fundador e primeiro presidente da a Sociedade Philatelica
Paulista (SPP). Desde
menino gostava de colecionar, sempre comprando selos para sua incipiente
coleção. No início do século XX, vem para São Paulo onde funda uma sociedade de
representações. Com o crescimento da empresa passa a dedicar-se a arte do
colecionismo que se iniciava no Brasil, e funda a Sociedade
Philatelica Paulista, em 30 de abril de 1919, em sua mansão, com a
presença e adesão dos filatelistas: William Edward Lee, José Kloke, Lívio
Zapparoli, José Vieira Costa Valente, Américo de Barros, Leonardo Schweitzer,
Mario de Sanctis, Abrahão Braga, Heitor Sanchez, José Victor Buccione e
Alexandre Buecken. Em julho de 1919 a Sociedade Philatelica Paulista
instalou-se em sua primeira sede, à rua Libero Badaró, 142, o que permitiu a
adesão de numerosos filatelistas, inclusive de todos os colecionadores de
expressão a época. A intensiva atividade da primeira Diretoria, indicaram que a
Sociedade Philatelica Paulista teria um futuro promissor. No ano de 1932, nos
mês de julho, eclode a Revolução de 1932 ou Guerra Paulista.
[2] Por volta de 1870 Antônio José Leite Braga decidiu lotear parte de sua "Chácara do Bexiga". O loteamento já estava anunciado em 23 de junho de 1878 e foi inaugurado em 1 de outubro do mesmo ano, com a presença do imperador Pedro II, lançando a pedra fundamental de um hospital que, no entanto, jamais foi construído. Lotes pequenos e baratos interessaram aos imigrantes italianos, pobres e recém-chegados ao Brasil, a maior parte deles vindos da Calábria, que não se interessavam por dirigir-se aos cafezais do interior do estado. https://pt.wikipedia.org/wiki/Bixiga
[3] O Óleo de Tungue é um óleo secativo, de padrão superior ao de
linhaça. É um óleo usado desde o século XVI como óleo protetivo para madeira. O
Óleo de Tungue é considerado inferior ao de linhaça apenas na fabricação de
vernizes.
[4] Jeziel de Paula. V Simpósio
Internacional De Ciências Integradas Da UNAERP Campus Guarujá 2008: Uma ilha,
um homem e um sonho: meio ambiente, humanidade e tecnologias na obra de Fernando
Lee.
[5] O enlace transcorreu na Abadia de São Bento. A família Guimarães era residente à Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 324. O senhor Julio Villela, que possuía sociedade com o pai do noivo, William Edward Lee, na empresa Lee & Villela, foi padrinho, juntamente com a sra. Laura de Araújo.
[6] Victor Figueira de Freitas {Lorena, 28 de novembro de 1888 — data
e local da morte, desconhecida) foi um engenheiro de
transportes, pesquisador e escritor brasileiro.Durante a infância, morou na
região central da cidade de São Paulo e, como
profissional em engenharia da Estrada de Ferro Central do Brasil, ramal de
Pirapora, na cidade de Corinto, viajou por várias cidades do país. Como
escritor, escreveu obras com registros históricos, como Na Bacia do São
Francisco (1960) e Evocações Históricas (1969)} que se casou com Edite de Paula Freitas e,
juntos, tiveram três filhos: Victor de Paula Figueira Freiras, Cássio
de Paula Figueira Freitas e José Carlos de Paula Figueira
Freitas.
[7] O Brooklin Paulista passou a ser conhecido como bairro em 1922, com a junção natural e quase simultânea de três grandes loteamentos, que acabaram por consolidar o seu território https://bateriaparaveiculos.com.br/bateria-para-carro-no-brooklin/74
[8] Victor de Paula
Figueira Freitas era casado com Ana Crismilda Armele de Paula Freitas. Seus filhos Vera Armele de Paula Freitas; Victor Armele
de Paula Freitas, Maurício Armele de Paula Freitas, Beatriz Armele de Paula
Freitas, Jasmim Freitas Tenucci neta filha de Silvia de Paula Freitas Tenucci (faleceu
em 96) e Eduardo Tenucci seguem a frente dos negócios começados ao longo do
tempo pela Auto Asbestos.
[9] A DurOX é uma empresa
especializada na fabricação e distribuição de produtos químicos finos à base de
chumbo, com alto desenvolvimento tecnológico. A produção é direcionada para
atender às exigentes especificações de diversas indústrias tais como estabilizantes
para PVC, mineração, baterias, tintas, pigmentos, cerâmicas, vidros especiais e
outros.
[10] O grupo está sediado na cidade de Arnoldstein na Áustria
tendo fábricas na Inglaterra, Áustria, Brasil e China. A CHEMSON é um dos
maiores clientes da DUROX além de proprietária da área e fornecedora de
serviços e provedora de infraestrutura para a joint venture.
[11] Litargírio ou litargita é o nome comercial do óxido de chumbo com grau de
pureza 99,8%. É um sólido em forma de pó, insolúvel na água, sem cheiro e
altamente tóxico. É usado principalmente na indústria para refinamento de
óleos, na mineração para a separação do ouro e da prata e também na produção de
tintas e vernizes. Descoberto
pela primeira vez em 1917
[12] A empresa Saturnia que era do Grupo Microlite,
fabricante das pilhas Rayovac, já havia mudado a fábrica para Sorocaba.
[13] A baterias Heliar,
produziu a primeira bateria chumbo ácido para veículos com motores elétricos no
Brasil em 1931 e foi pioneira em lançar a primeira bateria em caixa plástica,
adicionando prata nas grades e produzindo baterias livres de manutenção.