Uma homenagem justa!
Uma matrícula da Prefeitura de São
Paulo, datada de 1959, dava autorização para comercializar nas feiras livres da
cidade ao casal Rosa e Agostinho Teixeira e que permanecem por 58 anos na
ativa!!!
MATRÍCULA DE 1959
Houve um tempo de adaptação antes desta data, quando as feiras eram ainda na
antiga Rua 2, hoje Rua Satulnino do Oliveira e se prolongava até o início “escadão”
da igreja São Luiz Gonzaga. Eram tempos difíceis para os pioneiros que ousaram
enfrentar as adversidades do local, mas nunca esmoreceram, haja visto que hoje
o bairro (não o distrito!) Jardim São Luiz têm uma população de mais de 100 mil
habitantes, onde muitos são descendentes daqueles que fizeram parte dessa
“dinastia de desbravadores”.
Dona Rosa e seu Agostinho Teixeira,
portugueses de origem, vieram jovens para o Brasil e labutaram com afinco de
“sol a sol” em uma das chácaras que havia no bairro aonde chegaram em 1950 e
pode-se dizer que foram os últimos a conseguir com plantio próprio de hortaliças
levar adiante um ideal passado às novas gerações.
Continuam na lida diária com as bancas de verduras as quartas feiras e domingos no Jardim São Luiz. Os feirantes sabem desses dois símbolos e chamam a nonagenária de Rosinha.
DONA ROSA NA LIDA!
Ela foi o baluarte para a continuação da feira livre na
atual Rua Arraial dos Couros quando havia uma corrente que queria deslocar a
feira para a Rua Paulo Lemore, na entrada do Jardim Celeste.
Muitos foram para a Câmara Municipal de São Paulo com abaixo assinado de mais de 1500 assinaturas para que a feira permanecesse onde antes era o “Feirão Coberto” idealizado pelo Prefeito Faria Lima.
Deu resultado e a grande conquista da população partiu de Dona Rosa, pessoa franzina, mas um verdadeiro gigante e a melhor representação desse momento, dando entrevistas naquele momento, mesmo que fosse de pouca conversa, preferindo o trabalho como regra!
São ambos exemplos de perseverança e além do carinho merecido que recebem da população deveriam ser homenageados com todos os louvores possíveis em reconhecimento pela história jardinense!
O adeus de seu
Agostinho Teixeira
Esse material foi
exposto nas redes sociais em 05 de abril de 2017, requerendo uma homenagem ao
casal pela honradez e em trabalho contínuo nas feiras livres paulistanas.
Infelizmente não é mais possível homenagear seu Agostinho Teixeira, um baluarte pelo crescimento do bairro Jardim São Luiz, deixando seu nome gravado como um dos grandes responsáveis pelas construções das igrejas antigas e da atual da Paróquia São Luiz Gonzaga. Seu Agostinho partiu para a eternidade em 13 de abril de 2017, na “Quinta-feira Santa”, no dia da Instituição da Eucaristia por Cristo, sendo assim “homenageado” pelos Céus!
Em 20 de outubro de 2022, dona Rosa Ferreira, fechou esse ciclo da história do Jardim São Luiz, aos 94 anos.
Infelizmente não é mais possível homenagear seu Agostinho Teixeira, um baluarte pelo crescimento do bairro Jardim São Luiz, deixando seu nome gravado como um dos grandes responsáveis pelas construções das igrejas antigas e da atual da Paróquia São Luiz Gonzaga. Seu Agostinho partiu para a eternidade em 13 de abril de 2017, na “Quinta-feira Santa”, no dia da Instituição da Eucaristia por Cristo, sendo assim “homenageado” pelos Céus!
Em 20 de outubro de 2022, dona Rosa Ferreira, fechou esse ciclo da história do Jardim São Luiz, aos 94 anos.